Governo permite parcelamento de dívidas de hospitais e entidades filantrópicas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta quarta-feira (24) que mais de 3.500 hospitais e entidades filantrópicas mantêm dívidas de aproximadamente R$ 34 bilhões com o governo federal. Para ampliar o acesso ao pagamento, o governo anunciou que esses débitos poderão ser parcelados, com limite de R$ 2 bilhões por ano em créditos utilizados.
Parcelamento e limite de créditos
Segundo Haddad, as instituições poderão fazer o parcelamento das dívidas, facilitando o regularização financeira do setor de saúde. Ele ressaltou que o uso de créditos a partir dessa negociação será limitado a R$ 2 bilhões anuais, o que visa garantir maior controle e sustentabilidade ao programa.
A medida busca diminuir o impacto financeiro dessas dívidas sobre as entidades, que muitas vezes atuam como prestadoras de serviços essenciais à população. “Queremos apoiar as instituições filantrópicas e hospitais privados que atendem pelo SUS, garantindo que possam continuar oferecendo seus serviços sem o peso de dívidas acumuladas”, afirmou o ministro.
Contexto e importância para o setor de saúde
De acordo com fontes do Ministério da Fazenda, o parcelamento deve contribuir para a regularização dessas dívidas, que representam uma parte significativa do financiamento do setor de saúde suplementar e filantrópico. A iniciativa também reforça o compromisso do governo de fortalecer o SUS e garantir o atendimento de qualidade à população.
Segundo especialistas, a medida pode ajudar a evitar o colapso financeiro de muitas instituições, além de contribuir para a ampliação do acesso a tratamentos e serviços de saúde a preços mais acessíveis.
Próximos passos
O governo anunciou que irá detalhar as condições e o procedimento para o parcelamento nos próximos dias. A expectativa é que a possibilidade de acordo facilite a regularização de uma grande quantidade de dívidas, promovendo maior estabilidade ao setor de saúde filantrópico e privado.
Mais informações sobre o processo de negociação podem ser acessadas na reportagem do G1.
Com informações do Jornal Diário do Povo
Publicar comentário