Governo discute ampliação da tarifa social e mudanças no setor elétrico

O relatório apresentado na semana passada pelo deputado federal Fernando Coelho Filho (União-PE) destaca a retirada de temas como cortes de produção e abertura de mercado de energia, priorizando a aprovação da tarifa social. A medida visa ampliar os benefícios para famílias de baixa renda e modificar pontos do setor elétrico brasileiro.

Tarifa social e mudanças propostas

O texto aprovado mantém os descontos na conta de luz para famílias de baixa renda com consumo de até 80 kWh por mês e oferece descontos parciais para quem ganha até um salário mínimo e consome até 120 kWh mensalmente. Segundo o deputado Fernando Coelho Filho, “alguns pontos foram excluídos para facilitar a tramitação da proposta”.

A discussão maior deve ocorrer na Medida Provisória 1304, que trata da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), conforme explicou o parlamentar. Esta MP precisa ser votada até 17 de setembro para permanecer em vigor, e ainda passará pelo crivo do Senado.

Principais mudanças no setor elétrico

Entre as medidas destacadas na MP, está a inclusão de consumidores livres na base de adquirentes da energia das usinas Angra 1 e 2. Além disso, há propostas de alterar o sistema de descontos para irrigação e aquicultura, deslocando o consumo praticado atualmente ao longo de um período contínuo de 8h30.

Discussões sobre o mercado de energia e tarifas

Durante a análise, Lula afirmou que os países do Brics têm sido vítimas de práticas comerciais injustas e de ‘chantagem tarifária’, além de criticar a postura dos Estados Unidos sobre tarifas comerciais. Segundo o presidente, há ainda muito trabalho pela frente para ouvir diferentes possibilidades e consolidar as mudanças na MP 1304, que também diz respeito ao mercado elétrico brasileiro.

O governo destacou que a MP ainda precisa passar pela análise do Senado. A proposta trata de temas estruturais do setor energético, mas os pontos relacionados à tarifa social foram priorizados para facilitar aprovação rápida.

Perspectivas futuras e próximos passos

Segundo o deputado Fernando Coelho Filho, “há uma necessidade de escuta ampla e de atender às possibilidades de melhorias na medida provisória”. A previsão é que a votação ocorra até o prazo limite de 17 de setembro, após o que a MP pode ser convertida em lei ou precisar de novas alterações.

Para mais detalhes sobre a discussão e as mudanças no setor elétrico, acesse o artigo completo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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