Fisher Island, o endereço mais caro dos EUA, ganhará condomínio de luxo
O terreno avaliado em US$ 180 milhões (cerca de R$ 964 milhões) será palco de um projeto residencial de alto padrão, gerando apreensão entre autoridades de Miami-Dade. O empreendimento, considerado o endereço mais caro dos Estados Unidos, traz polêmica ao ocupar uma área estratégica no sul da Flórida.
Detalhes da obra de luxo em Fisher Island
Os incorporadores planejam construir duas torres de 13 andares cada, com apartamentos de canto que terão preços acima de US$ 53.800 por metro quadrado. Segundo Bippy Siegal, CEO da Raycliff Capital, as coberturas podem ser vendidas por cerca de US$ 100 milhões (R$ 535 milhões). “Os apertos de mão já foram dadas”, afirmou Siegal à Bloomberg News.
Impacto no mercado e estimativas financeiras
Jon Paul Perez, presidente do Related Group, estima que o valor total das vendas pode chegar a US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 11 bilhões). O projeto inclui ainda a venda de coberturas de luxo e deve gerar uma receita significativa na região, que já abriga celebridades como Oprah Winfrey e Caroline Wozniacki.
Reação das autoridades de Miami-Dade
O local abriga um terminal de combustível com capacidade para 700 mil barris, essencial para o porto de Miami, maior centro mundial de cruzeiros e movimentado terminal de cargas. A presença dessa infraestrutura crítica tem causado preocupação às autoridades, que consideram a venda uma crise existencial. Raquel Regalado, comissária do condado, afirmou que há uma tentativa de forçar a venda do terreno ao governo para evitar impactos na economia local.
Apesar das negociações e possíveis medidas legais, os incorporadores seguem firmes no projeto, que prevê início das obras em 2027 e conclusão em cerca de três anos. A previsão é que o empreendimento seja uma das últimas grandes obras na ilha, que já recebeu nomes como Oprah Winfrey.
Futuro e potencial do condomínio de luxo
O projeto inclui ainda a proposta de construir duas torres “ultraluxuosas” de 13 andares, consideradas obras-primas da arquitetura moderna. A compra do terreno foi concluída no mês passado por uma joint venture entre Related Group, HRP Group, Raycliff Capital e GFO Investments, após um contrato de arrendamento de dois anos com os operadores do terminal de combustível.
Espera-se que, ao final, a área represente uma nova joia no mercado imobiliário de Miami, elevando ainda mais o padrão de moradia de luxo na cidade.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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