FGTS aumenta teto de imóveis no Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira (11/11) a elevação do teto dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), visando ampliar o acesso à moradia popular. A mudança favorece diretamente as faixas 1 e 2 do programa, voltadas a famílias com renda bruta de até R$ 4,7 mil por mês.
Novos limites por tipo de cidade
Com a nova regra, o teto dos imóveis passou de R$ 264 mil para até R$ 275 mil, de acordo com o porte do município. Essa alteração tem como objetivo acompanhar o aumento dos custos na construção civil e flexibilizar as condições de financiamento para mais famílias.
Os novos valores ficam assim:
- Grandes metrópoles (acima de 750 mil habitantes): de R$ 264 mil para R$ 275 mil;
- Metrópoles de médio porte (entre 100 mil e 300 mil habitantes): de R$ 225 mil para R$ 240 mil;
- Capitais regionais: de R$ 220 mil para R$ 235 mil.
Segundo o Ministério das Cidades, o reajuste busca equilibrar o encarecimento dos materiais de construção e estimular o setor habitacional. Além disso, a medida visa ampliar o número de famílias aptas a participar do programa, facilitando o acesso à moradia de interesse social.
Impacto na política habitacional
O presidente do Conselho Curador do FGTS destacou que a decisão reforça o compromisso de proporcionar moradia acessível às famílias de menor renda, atendendo às mudanças econômicas do país. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de medidas de estímulo à habitação popular, distintas daquelas voltadas à classe média, como o recente aumento do teto máximo de financiamento para imóveis de maior valor.
Em outubro, por exemplo, o governo já havia elevado o limite dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, voltado a famílias com maior renda e acesso a crédito mais amplo.
Perspectivas futuras e ações complementares
A proposta do governo busca, ainda, impulsionar a cadeia produtiva da construção civil e facilitar a aquisição de imóveis por famílias de baixa renda, contribuindo para a redução do déficit habitacional no Brasil. Segundo especialistas, a atualização dos limites deve estimular a oferta de novas unidades e ampliar o número de beneficiários do programa.
Mais detalhes sobre as mudanças e suas implicações podem ser acompanhados no link oficial.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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