Férias de Montenegro no Brasil sob investigação em Portugal
A Justiça portuguesa investiga as férias de Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, realizadas em agosto de 2024 no Brasil, por suposto envolvimento de sua empresa familiar, a Spinumviva. As autoridades buscam determinar se as despesas da viagem foram pagas pela própria empresa, o que poderia configurar crime de recebimento indevido de vantagem.
Investigação e suspeitas envolvendo a viagem ao Brasil
Segundo a revista “Sábado”, a Polícia Judiciária e o Ministério Público de Portugal apuram se a Spinumviva financiou a viagem do líder da centro-direita portuguesa, que passou férias com familiares e amigos em Perobas, “praia de elite portuguesa no Brasil”.
A viagem, considerada a primeira de Montenegro em seu mandato, ocorreu na mesma época em que fotos registraram o político, líder da Aliança Democrática, desfrutando do destino. Fontes afirmam que Montenegro, sua família e amigos usaram voo comercial e se hospedaram na casa de um amigo do primeiro-ministro.
Desdobramentos políticos e controvérsias
Sete meses após a viagem, o escândalo envolvendo a Spinumviva levou à queda do governo de Montenegro em março de 2025. Desde então, novas eleições foram realizadas no país, nas quais Montenegro foi reeleito, mas o caso permanece em sigilo e sob investigação.
O jornal “CNN Portugal” revelou que a Justiça solicitou documentos à empresa familiar, prometidos por Montenegro, mas que não foram entregues até o momento. O Ministério Público já iniciou uma investigação preventiva, que poderá evoluir para um inquérito, caso os documentos não sejam apresentados nas próximas semanas.
Impacto na política e futuro próximo
As suspeitas envolvendo a Spinumviva reacendem questionamentos sobre atividades comerciais do primeiro-ministro às vésperas das eleições municipais, marcadas para o próximo domingo em Portugal. Montenegro declarou ter transferido o controle da empresa para sua esposa e filhos, alegando desinteresse na questão.
O líder político criticou as investigações e afirmou estar “revoltado” com as revelações feitas pela imprensa. Até o fechamento desta reportagem, os documentos prometidos ainda não haviam sido entregues às autoridades portuguesas, mantendo a dúvida sobre a legalidade dos gastos na viagem ao Brasil.
Mais detalhes da investigação e os desdobramentos políticos podem ser acompanhados na fonte original.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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