Fábricas chinesas vendem falsificações do Labubu, conhecidas como “Lafufu”

As feiras na China continuam sendo um palco para a circulação de versões falsificadas do boneco Labubu, sucesso da empresa Pop Mart. Uma operação policial realizada em Xangai, no início de julho, resultou na apreensão de cerca de 12 milhões de yuans (US$ 1,7 milhão) em brinquedos falsificados, conforme reportagem do jornal estatal Shanghai Daily.

Produção e popularidade do Labubu e a falsificação

Fabricados por uma empresa com sede em Pequim, os bonecos Labubu viraram fenômeno internacional, sendo exibidos até nas bolsas de celebridades como Rihanna e Dua Lipa. Pequenas criaturas peludas e com dentes pontudos, esses brinquedos costumam ser vendidos por aproximadamente US$ 40, e lançados em edições limitadas, gerando verdadeiras corridas às lojas.

Investigações e apreensões

A investigação teve início após uma denúncia de um consumidor que comprou um boneco online e suspeitou de sua autenticidade. A partir daí, as autoridades rastrearam uma loja virtual que vendia ventiladores, caixas de som e consoles, além de funcionar como fachada para vender Lafufu falsificado. Durante a operação, oito pessoas foram detidas e cerca de 5.000 brinquedos contrabandeados, todos com marcas registradas forjadas, foram apreendidos.

Casos anteriores e impacto da falsificação

Não é a primeira vez que os bonecos Labubu entram na mira da polícia. Em Singapura, imagens de câmeras de segurança mostraram uma família furtando os bonecos de uma máquina de bichos de pelúcia no ano passado, segundo o site AsiaOne. Recentemente, na Califórnia, criminosos invadiram uma loja e levaram algumas dessas figuras, além de eletrônicos e outros itens de valor, conforme divulgado pela ABC.

Reação da Pop Mart e expansão do mercado ilegal

O sucesso das versões piratas chamou atenção na China, onde comerciantes vendiam inúmeras cópias do Lafufu em um mercado do norte do país. Como estratégia, a Pop Mart solicitou o registro da marca “Lafufu” para facilitar ações contra fabricantes e vendedores ilegais, informa a mídia estatal chinesa. Entretanto, o mercado paralelo continua crescendo: desde junho, autoridades alfandegárias do país têm apreendido dezenas de milhares de Lafufus destinados à exportação.

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Com informações do Jornal Diário do Povo