EUA e Japão firmam acordo para garantir fornecimento de minerais críticos
Os Estados Unidos e o Japão assinaram, nesta terça-feira (28), um acordo para garantir o fornecimento de minerais críticos e terras raras, informou a Casa Branca. O pacto busca fortalecer a resiliência e a segurança das cadeias de suprimentos desses elementos essenciais para tecnologia e defesa.
Negociações em contexto de tensões globais
O acordo ocorre no momento em que Washington tenta diversificar suas fontes de minerais, diante do endurecimento das restrições da China, principal fornecedora mundial, às suas exportações. Segundo o governo americano, a cooperação permitirá identificar projetos conjuntos para suprir deficiências no abastecimento de ímãs permanentes, baterias, catalisadores e materiais óticos.
Objetivos e estratégias do pacto
De acordo com um comunicado do governo dos EUA, o objetivo do pacto é ajudar ambos os países a alcançar maior resiliência e segurança nas suas cadeias produtivas. O documento também destaca a mobilização de apoio do setor público e privado para fortalecer a produção de minerais essenciais.
Enfoque em cadeias de minerais e terras raras
Estados Unidos e Japão irão conjuntamente identificar projetos de interesse voltados para o fortalecimento da cadeia de suprimentos de terras raras e minerais críticos. Essas matérias-primas são fundamentais para a fabricação de ímãs, baterias e componentes eletrônicos avançados.
Repercussões geopolíticas e econômicas
O acordo acontece em meio a uma escalada de tensões comerciais, especialmente após Pequim anunciar restrições drásticas às exportações de terras raras — decisão que levou o governo Trump a ameaçar impor tarifas de 100% sobre produtos chineses, como forma de represália.
Durante a visita à Ásia, Trump também firmou acordos comerciais com outros países, incluindo a Malásia, que visam ampliar o acesso dos EUA a minerais críticos essenciais para suas indústrias de tecnologia e defesa.
Perspectivas futuras e impacto global
Especialistas avaliam que a iniciativa reforça a importância de diversificar fornecedores e reduzir a dependência da China, além de fortalecer alianças estratégicas na Ásia-Pacífico. O pacto também sinaliza uma tentativa de maior cooperação internacional frente às disputas comerciais e ao controle do mercado de recursos estratégicos.
Mais detalhes do pacto e seus desdobramentos podem ser acompanhados na reportagem completa no site do Globo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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