Envelhecimento saudável: como combater o etarismo e valorizar a experiência
Karen Walrond, advogada e autora americana de livros sobre envelhecimento, propõe uma revolução contra o etarismo, que alimenta preconceitos e estereótipos sobre os idosos. Ela destaca que o mercado global anti-idade movimenta bilhões de dólares, incentivando a ideia de que a juventude é o único caminho para a beleza e vitalidade.
O que é etarismo e por que combater
Walrond explica que o etarismo é uma violação dos direitos humanos, que discrimina as pessoas por idade e reforça a ideia de que o envelhecimento é um período de declínio inevitável. “Contrariamente às mensagens com as quais somos bombardeados incessantemente, conheço cada vez mais gente vivendo sua velhice com vitalidade”, afirma. Para ela, a resistência a esses estereótipos é uma forma de promover uma vida mais plena e com propósito.
Rejeitando o modelo de velhice prejudicial
No livro Rebelião radiante: reivindique o envelhecimento, pratique a alegria e cause um pouco de confusão, Walrond compartilha seu roteiro para rejeitar as normas que alimentam o idadismo e buscar uma visão onde a evolução humana prevaleça sobre o declínio. Aos 55 anos, ela refletiu sobre como o preconceito se infiltrou em sua própria vida e decidiu enxergar o envelhecimento como uma oportunidade de celebrar e investir em si mesma.
Envelhecer com alegria e propósito
Walrond destaca que o caminho para uma velhice saudável está na apreciação da vida, mesmo diante de limitações físicas, e no autocuidado e na autocompaixão. “O envelhecimento deve ser celebrado, não temido. Quando investimos em nossa saúde física e mental, estamos empoderando nossa jornada”, afirma. Ela reforça que o declínio não é uma consequência inevitável.
Hobbies, autoconhecimento e a importância do amadorismo
Em seu novo livro, In defense of dabbling: the brilliance of being a total amateur, Walrond defende a experimentação sem a pressão de ser especialista. Ela conta que buscou atividades por prazer, como cerâmica, surfe, aulas de piano e fotografia da Via Láctea, aprendendo a valorizar o processo mais do que o resultado.
Sete atributos do hobby consciente
Ela criou os sete atributos do amadorismo intencional: curiosidade, atenção plena, gentileza consigo mesma, leveza, expansão da zona de conforto, conexão e encantamento. Para Walrond, hobbies podem ser uma forma de autocompaixão e transcendência, além de enriquecer a vida com significado e alegria.
Segundo a autora, viver com propósito na maturidade é um ato de resistência aos estereótipos e uma oportunidade de celebrar a experiência de envelhecer com saúde e vitalidade.
Confira a matéria completa no site do G1.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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