Embraer registra receita recorde de R$ 10,3 bilhões no segundo trimestre de 2025
A Embraer anunciou nesta terça-feira (5) um prejuízo líquido ajustado de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre de 2025, comparado a lucro de R$ 415,7 milhões no mesmo período de 2024, apesar do avanço de 31% na receita líquida, que atingiu R$ 10,3 bilhões. O resultado reforça a resistência do fabricante brasileiro de aeronaves diante de um contexto de disputa comercial internacional e de crescimento contínuo na entrega de aviões.
Resultados financeiros e perspectivas para 2025
O resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, cresceu para R$ 1,39 bilhão, ante R$ 995,5 milhões no segundo trimestre do ano passado. A Embraer também manteve suas previsões para o restante do ano, estimando entregar entre 77 e 85 aeronaves comerciais e de 145 a 155 jatos executivos, além de projetar uma receita total de US$ 7 bilhões a US$ 7,5 bilhões e uma margem Ebit ajustada de até 8,3%.
Segundo a companhia, a receita do trimestre corresponde a um “recorde histórico” para o período, impulsionada especialmente pela alta de quase 31% na receita de R$ 10,3 bilhões, em comparação com o mesmo trimestre de 2024. “Os resultados do segundo trimestre não foram significativamente impactados pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos”, afirmou a Embraer, em referência à tentativa inicial de impor uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, medida que foi evitada após negociações.
Tarifa zero e impacto das disputas comerciais
A Embraer destacou que, apesar das tensões comerciais, conseguiu evitar o impacto de tarifas de 50% nos seus negócios nos Estados Unidos. “O resultado positivo reforça a resiliência da companhia diante de um cenário de instabilidade comercial internacional”, explicou a assessoria da empresa.
A decisão do governo americano de não aplicar a tarifa de 50% foi considerada um alívio para a companhia brasileira, que vê na relação comercial com os EUA uma oportunidade de ampliar suas exportações. “Essa isenção contribui para manter nossa competitividade e crescimento”, afirmou a Embraer. A disputa começou após alegações de subsídios ilegais ao setor de aviação brasileira, mas, por ora, a proteção tarifária foi evitada.
O futuro da Embraer e o mercado de aviação
Com expectativa deFluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 200 milhões neste ano, a Embraer continua otimista quanto ao crescimento no mercado de defesa, civis e comerciais. Analistas avaliam que a companhia se posiciona bem para aproveitar a retomada do setor de aviação, mesmo com os desafios impostos pelo cenário de disputas comerciais globais.
Para entender os detalhes do balanço trimestral e as perspectivas da Embraer, acesse a matéria completa do G1 Vale do Paraíba.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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