Dólar recua para R$ 5,55 e bolsa sobe após sinais de alívio no mercado internacional

O dólar comercial fechou nesta terça-feira (29) com queda de R$ 0,021, encerrando o dia em R$ 5,569, após uma manhã de estabilidade e forte recuo na tarde. A cotação chegou a tocar R$ 5,55 na mínima, refletindo um dia de ajustes no mercado internacional diante de sinais de alívio nas tensões comerciais.

Mercado financeiro reage a expectativas de redução do tarifaço nos EUA

O recuo do dólar, que acumula alta de 2,48% em julho e recuo de 9,88% em 2025, foi influenciado por declarações do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. Ele afirmou que produtos não cultivados nos EUA, como café e cacau, podem ficar fora das tarifas comerciais, o que tranquilizou o mercado e contribuiu para a queda da divisa.

Segundo analistas, o otimismo também favoreceu a recuperação da bolsa de valores brasileira. O índice Ibovespa subiu 0,45%, fechando aos 132.726 pontos, interrompendo uma sequência de três quedas e refletindo uma busca por oportunidades de compra diante do cenário externo mais favorável.

Reação no câmbio e ações na véspera de reuniões de política monetária

O comportamento do mercado ocorreu na véspera das reuniões do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, eventos que podem definir novas diretrizes para juros e inflação. Investidores aproveitaram o momento para vender dólares, impulsionando a queda da moeda, e para adquirir ações, capitalizando a valorização recente.

Influência do cenário externo e doméstico

O mercado também acompanhou a queda do euro, que fechou a R$ 6,43, após recuar 0,73%. Ainda assim, a atenção permanece voltada para as decisões de política monetária, que podem afetar o fluxo de investimentos e a estabilidade cambial nos próximos dias.

Perspectivas para o câmbio e o mercado de ações

Especialistas avaliam que o mercado está atento às sinalizações do governo e do Federal Reserve. A possibilidade de menor impacto do tarifaço sobre produtos não cultivados nos EUA deve aliviar pressões sobre o real, enquanto o desempenho da bolsa dependerá do andamento das tensões internacionais e das próximas decisões de juros.

Para mais detalhes, confira a matéria completa no site da Agência Brasil.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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