Diamante azul ‘Mellon Blue’ é vendido por R$ 134 milhões em Genebra

O diamante azul ‘Mellon Blue’, de 9,51 quilates, foi vendido nesta terça-feira, em Genebra, por mais de 25 milhões de dólares (cerca de R$ 134,4 milhões), em um leilão da Christie’s. A pedra, considerada uma das mais belas diamantes coloridos já leiloados, atingiu valor alinhado às estimativas iniciais para uma gema de “pureza excepcional”.

Valor recorde para diamante azul em leilão

De acordo com a Christie’s, a pedra foi arrematada por 17,4 milhões de francos suíços, o que equivale a aproximadamente 25,5 milhões de dólares após impostos. A estimativa inicial da casa de leilões era entre 20 e 30 milhões de dólares. Rahul Kadakia, diretor internacional do departamento de joalheria da Christie’s, destacou que a gema figura entre os diamantes mais belos já colocados em leilão.

Histórico e valor de referência

Anteriormente, a mesma gema, conhecida como Zoe Diamond, havia sido vendida por 32,6 milhões de dólares na Sotheby’s, em Nova York, em 2014, estabelecendo recordes para diamantes azuis. O diamante pertenceu por décadas à colecionadora e filantropa Rachel Lambert Mellon, conhecida como Bunny Mellon, que exibia a gema em um colar. “Este diamante de cor vívida é uma verdadeira obra de arte da natureza”, afirmou Kadakia.

Recordes e comparações no mercado mundial

Até então, o recorde de venda para um diamante azul vívido na Christie’s foi registrado em 2016, quando o Oppenheimer Blue, de 14,62 quilates, foi vendido por 57,5 milhões de dólares em Genebra. Em 2015, a Sotheby’s havia atingido o preço de 48,5 milhões de dólares pelo Blue Moon of Josephine, de 12,03 quilates. O ‘Mellon Blue’, portanto, consolida-se entre as pedras mais valorizadas no mercado de joias de luxo.

Histórico da proprietária e valor cultural da pedra

Durante décadas, a gema pertenceu a Bunny Mellon, horticultora, colecionadora de arte e filantropa americana, que também ficou conhecida por reestruturar o roseiral da Casa Branca em 1961, por solicitação do presidente John F. Kennedy. A pedra, que já foi montada em um colar, figura entre as joias mais icônicas de coleções privadas.

Perspectivas futuras do mercado de diamantes coloridos

Especialistas avaliam que leilões como este reafirmam a valorização de diamantes de cores raras e excepcionais. “O mercado de pedras de alta qualidade deve continuar aquecido, impulsionado por colecionadores e investidores globais”, analisa João Pereira, especialista em joalheria de luxo.

A expectativa é que novas joias e diamantes de característica única possam atingir preços ainda mais elevados nos próximos anos, consolidando a posição do mercado de antiguidades e joalheria de luxo na economia global.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no site do Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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