Deolane Bezerra chega à penitenciária - Foto: Divulgação

Deolane Bezerra é levada à penitenciária de Pernambuco

Deolane Bezerra teve um pedido de habeas corpus negado e chegou à Colônia Penal Feminina do Recife na tarde desta quarta-feira (4).

O advogado de Deolane pediu a substituição da prisão preventiva por “medidas cautelares menos gravosas”. “Considerando a ausência de periculosidade concreta e a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas, a prisão preventiva de Deolane Bezerra Santos mostra-se desproporcional e desnecessária”, argumenta.

Ele defende ainda que a prisão de Deolane “causa danos irreparáveis à sua imagem, reputação e ao exercício de sua profissão”. A influenciadora também é advogada

Além disso, afirma que outras medidas tomadas garantiriam a efetividade da investigação. Além de ser presa, Deolane entregou seu passaporte, teve seu porte de arma de fogo suspenso e bens bloqueados.

O juiz Claudio Jean Nogueira Virgínio negou o habeas corpus, afirmando que o pedido não cabe neste caso. Já há um outro pedido de habeas corpus em andamento na 4ª Câmara Criminal e, por isso, o juiz repassou a decisão a essa câmara.

Deolane ficará em cela separada de outras detentas
A SEAP/PE confirmou que Deolane chegou à penitenciária na tarde desta quarta. Por motivos de segurança, ela ficará em uma cela reservada. Veja a nota na íntegra a seguir:

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) informa que Deolane Bezerra chegou, na tarde desta quarta-feira (04/09), à Colônia Penal Feminina do Recife, na Região Metropolitana do Recife. Por se tratar de um caso de repercussão, a unidade prisional tomou as medidas cabíveis de segurança a fim de resguardar a integridade física da pessoa privada de liberdade, mantendo-a em cela reservada. Por questão de segurança, mais detalhes sobre a prisão não podem ser repassados.

Relembre o caso
A influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa durante uma operação contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A empresária foi encaminhada para o Depatri (Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais), em Afogados, na zona oeste da cidade.

A polícia informou que a investigação tem como alvo uma organização criminosa, voltada a jogos ilegais. “As várias células da organização criminosa também operavam nas bets, mas o crime de origem diz respeito a jogos que não são autorizados pela legislação brasileira. As bets eram usadas na lavagem do dinheiro oriundo desse ramo ilegal de jogos”, disse o delegado responsável em coletiva de imprensa realizada nesta manhã.

Da Redação

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