China e EUA chegam a acordo de estrutura em negociações em Londres
As equipes de negociação da China e dos Estados Unidos concluíram nesta terça-feira (10) um acordo de estrutura em suas discussões sobre comércio, após dois dias de sessões em Londres, na Inglaterra. Segundo Li Chenggang, vice-ministro do Comércio da China, o resultado será levado às lideranças de ambos os países para a aprovação final.
Avanços nas negociações entre China e Estados Unidos
De acordo com Li Chenggang, as negociações estabeleceram um quadro para a implementação do consenso previamente alcançado pelos presidentes Xi Jinping e Joe Biden, durante uma ligação telefônica em 5 de junho, além de um entendimento firmado na reunião de Genebra. “As duas partes, em princípio, chegaram a um quadro para implementação do consenso”, afirmou o vice-ministro.
A aproximação entre os dois países ocorre em um momento de tensões comerciais e busca por estabilidade na economia global. O acordo de estrutura sinaliza uma tentativa de reduzir disputas e criar uma base para negociações futuras mais sólidas, segundo analistas econômicos internacionais.
Perspectivas e próximos passos
Segundo o Ministério do Comércio da China, o resultado das negociações será avaliado pelos líderes políticos para definição de estratégias mais detalhadas. A expectativa é que, após a aprovação, as ações concretas possam ser implementadas nos próximos meses, contribuindo para o equilíbrio nas relações comerciais sino-americanas.
O acordo acontece em um momento de maior cooperação internacional e busca por estabilidade nas cadeias de suprimentos globais, fatores considerados essenciais para a recuperação econômica após as turbulências provocadas pela pandemia de COVID-19.
Repercussões no cenário internacional
Especialistas destacam que a aproximação entre China e EUA pode favorecer a retomada do crescimento econômico mundial, além de reduzir a escalada de tarifas e barreiras comerciais. “Este avanço é um sinal positivo de que as duas maiores economias do mundo estão dispostas a negociar e encontrar pontos de entendimento”, comenta Maria Oliveira, analista de relações internacionais.
A tendência é que, com o progresso nas negociações, ações para reequilibrar o comércio bilateral sejam positiveadas nos mercados globais, beneficiando consumidores e empresas em ambos os países.
A reportagem continuará atualizando o andamento das tratativas e possíveis impactos dessa aproximação no cenário global.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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