Brasileira condenada por assassinato do marido é presa em Portugal

A advogada brasileira Francismara Machado foi presa na região do Alentejo, em Portugal, durante suas férias, após investigação da Polícia Judiciária (PJ). Ela é acusada de ser mandante do assassinato do marido, ocorrido em 2019 no Brasil, e aguarda decisão sobre sua extradição ao país, onde foi condenada à pena de 25 anos de prisão.

Condenação e prisão domiciliar em Portugal

Francismara, de 50 anos, reside em Portugal há três anos, morando na Maia, região do Porto, com autorização de residência. Ela vive atualmente de renda proveniente da produção e venda de bolos. Após ser considerada foragida pela polícia brasileira, ela foi detida na fase que antecedeu a acusação e permanece em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

Processo no Brasil e situação atual

No Brasil, a justiça de Vacaria, Rio Grande do Sul, condenou Francismara em agosto passado por ter sido a mandante do assassinato do marido, Mateus Campos, de 33 anos, motorista de aplicativo. A sentença prevê uma pena de 25 anos de prisão, enquanto Fabiano Vieira dos Santos, conhecido como “Gato”, foi condenado a 29 anos por participar diretamente do crime. Um terceiro suspeito foi absolvido e outro aguarda julgamento.

Alega inocência e reação à prisão

Defendendo sua inocência, Francismara deixou o Brasil antes do julgamento e não participou do processo. O advogado Miguel Teixeira, citado pelo “Jornal de Notícias”, afirmou que ela “nunca esteve foragida, tem residência conhecida e que ambos aguardam o desenvolvimento do processo”.

Operações internacionais e medidas legais

A prisão contou com o envolvimento da Polícia Judiciária portuguesa, a Guardia Civil da Espanha, Polícia Federal brasileira e o Ministério Público do Rio Grande do Sul. A Justiça portuguesa emitiu um Mandado de Detenção Internacional (MDE) e a Interpol acionou o alerta vermelho para localizar a brasileira, considerada foragida pela polícia brasileira.

Próximos passos e perspectiva de detenção

Francismara poderá ficar detida provisoriamente por até 65 dias enquanto o pedido de extradição é avaliado. Ela ainda pode recorrer contra a decisão de extradição ou tentar se opor ao procedimento. A defesa aguarda o andamento do processo e possíveis medidas judiciais que possam modificar seu status atual.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Fonte oficial.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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