Brasil possui mais de 87 mil localidades, revela IBGE
O Brasil apresenta 87.362 localidades classificadas pelo IBGE, uma expansão de mais de 65 mil unidades em relação ao censo de 2010, divulgado nesta segunda-feira (24). A atualização resulta de melhorias técnicas e metodológicas em suas ferramentas de mapeamento.
O que são as localidades?
De acordo com o IBGE, as localidades englobam cidades, vilas, núcleos urbanos, povoados, lugarejos, núcleos rurais, além de áreas indígenas, quilombolas e agrovilas de projetos de assentamento. A inclusão dessas categorias revela a diversidade de espaços de convivência e vida social no Brasil.
Expansão e melhorias no mapeamento
O instituto destacou que a multiplicação por quatro do número de localidades é explicada pela evolução técnica. “Esse crescimento aparece em todas as categorias mapeadas, devido à melhoria das ferramentas de mapeamento e ao aperfeiçoamento da metodologia”, afirmou o IBGE. Como exemplo, o uso de imagens de satélite de alta resolução é fundamental nesse processo.
O IBGE ressalta que o mapeamento não se limita aos limites administrativos, levando em conta como as pessoas vivem, utilizam e nomeiam os lugares.
Importância da classificação
Felipe Leitão, gerente de Malha e Ordenamento Territorial do IBGE, apontou que identificar essas localidades enriquece a análise da distribuição populacional e reconhece os espaços de vida cotidiana e de significação social na geografia brasileira.
Diferenças regionais
O estudo revela diferenças marcantes entre as regiões do Brasil. O Sul e o Sudeste concentram maior quantidade de localidades urbanas, enquanto Norte e Nordeste destacam-se pela quantidade de povoados e lugarejos, evidenciando a presença significativa do meio rural.
Além disso, Norte e Nordeste lideram com o maior número de localidades indígenas e quilombolas, ações que reforçam a diversidade territorial e cultural do país.
Segundo o censo, o Brasil possui mais de 8,4 mil localidades quilombolas e aproximadamente 8,5 mil localidades indígenas, dados fundamentais para diversas áreas.
“A classificação contribui significativamente para investigações acadêmicas, elaboração e acompanhamento de políticas públicas”, finalizou o IBGE.
Para mais detalhes, acesse a fonte no site da Agência Brasil.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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