Brasil perde para a Bolívia e termina em 5º nas Eliminatórias

Nesta terça-feira (9), a Seleção Brasileira perdeu para Bolívia  por 1 a 0 em um jogo tenso e disputado, válido pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. A partida, realizada no Estádio Municipal de El Alto, a 4.100 metros de altitude, apresentou inúmeros desafios para a equipe brasileira sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, que registrou sua primeira derrota à frente da seleção nacional. Com o resultado, o Brasil termina as Eliminatórias em quinto, enquanto a Bolívia vai disputar a repescagem.

Desafios da altitude e um jogo truncado

Desde o início do jogo, as dificuldades impostas pela altitude foram evidentes. Os jogadores brasileiros enfrentaram não apenas a pressão da altitude, mas também um jogo extremamente truncado e com poucas oportunidades de gol. Para a Bolívia, a partida foi importante, pois a vitória significava a chance de entrar na repescagem para a Copa do Mundo. O clima de tensão no Estádio Municipal de El Alto aumentou à medida que a partida se desenrolava.

“A partir do momento em que você é colocado para jogar a 4 mil metros de altitude, isso desfavorece as outras seleções”, desabafou Raphinha durante entrevista à TV Globo. Segundo o atacante, o jogo estava equilibrado até surgir um pênalti controverso marcado ainda no primeiro tempo, que decidiu a partida.

Essa derrota é um marco para Carlo Ancelotti, que até então havia conquistado duas vitórias e um empate nos outros três jogos liderando a Seleção. Mesmo com a presença de estrelas do futebol brasileiro, a equipe não conseguiu se impor nas condições adversas.

Acréscimos conturbados e falta de dinâmica

O final da partida ainda trouxe uma série de incidentes que apenas aumentaram a tensão comum nos jogos da altitude. Entre os momentos mais emblemáticos estava a interrupção do jogo por conta de uma bola murcha. Lucas Paquetá e o goleiro Alisson foram os primeiros a solicitar a troca da bola, algo que ocorreu mais de uma vez ao longo da partida, causando ainda mais atraso e irritação.

Além disso, houve episódios em que a equipe boliviana jogou bolas em campo durante as tentativas ofensivas do Brasil. Isso levou a uma série de queixas por parte dos jogadores brasileiros, que sentiam que estavam lutando contra um adversário e contra as circunstâncias do jogo.

Carlos Lampe, o goleiro boliviano, também foi um dos alvos de críticas por sua demora em reiniciar o jogo, o que gerou exaltação em algumas partes da torcida.

Após o apito final, o estádio se transformou em um grande palco de celebração para os torcedores locais. Jogadores e comissão técnica da Bolívia demonstraram alegria e gratidão pela vitória, enquanto fogos de artifício iluminavam o céu e enfeitavam as últimas imagens do confronto.


Da Redação

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