Brasil firma acordo com Efta e deve reduzir tarifas de importação

O Brasil assinou nesta terça-feira (16) um acordo histórico com a Associação Europeia de Comércio Livre (Efta), prevendo a eliminação de tarifas de importação e a promoção do livre comércio. A iniciativa visa reduzir os preços de produtos importados, como chocolates suíços, medicamentos e bacalhau norueguês, além de estimular negociações com o Mercosul e a União Europeia.

Joia do comércio internacional e primeiros passos

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a assinatura representa um avanço em direção ao multilateralismo, mesmo em um cenário de tensões comerciais e protecionismo crescente. O tratado, que deve entrar em vigor após ratificação final, elimina 100% das tarifas na Efta e cerca de 99% das exportações brasileiras para o bloco. O acordo agora precisa passar pelos trâmites internos de cada país, incluindo o Congresso brasileiro.

Impactos no Brasil e perspectiva de acordo com a UE

Com o início da implementação, espera-se uma redução significativa nos custos de importação de itens como chocolates suíços e remédios, além de potencializar as exportações brasileiras. O Brasil trabalha para assinar o tratado com a União Europeia ainda neste semestre, durante a presidência rotativa do Mercosul, uma oportunidade marcada por estreitar laços comerciais e criar sinergias entre os acordos.

Negociações em andamento e próximos passos

Após assinatura, o tratado será traduzido e passará pelos trâmites internos de cada nação, incluindo a ratificação pelo Congresso brasileiro. A expectativa do governo é que o acordo seja efetivo sem período de transição, fortalecendo o mercado entre os blocos. O ministro Mauro Vieira destacou que a assinatura demonstra a resiliência do Brasil na busca por acordos multilaterais em tempos de tensões.

Perspectivas futuras para o comércio e a economia brasileira

O acordo com a Efta cria uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e uma economia superior a US$ 4,3 trilhões, reforçando o papel do Brasil na região e no mundo. Com isso, o país pode ampliar suas oportunidades de exportação e reduzir preços internos, beneficiando consumidores e empresas.

Para mais informações, acesse a matéria completa do Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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