Boric critica avaliação do Banco Central do Chile sobre políticas de emprego
O presidente do Chile, Gabriel Boric, contestou a avaliação do Banco Central de que algumas de suas políticas estão prejudicando o mercado de trabalho. Em entrevista à Uchile TV, Boric afirmou que discorda da análise do banco, considerada por ele um tema debatível.
Políticas de salários e impacto no emprego
Segundo o relatório de política monetária divulgado na quarta-feira, o banco atribui à forte criação de salários mínimos e à redução gradual da jornada de trabalho a fraca geração de empregos. Boric rebateu a análise, afirmando que salários elevados atuam como incentivo ao emprego formal. Ele destacou que, embora haja perdas de postos no setor informal, a formação de empregos com remuneração mais alta ocorre na formalidade.
Contexto econômico e independência do Banco Central
O banco central do Chile mantém plena independência do governo há décadas, sendo considerado uma instituição confiável por economistas e investidores. A relação entre autoridades e o banco central permanece estável, diferentemente do que tem sido observado em outros países, como Estados Unidos, Brasil e Colômbia, nos últimos meses.
Dados atuais do mercado de trabalho
A taxa de desemprego no Chile ficou em 8,7% no trimestre encerrado em julho, conforme dados do Instituto nacional de estatísticas. Boric também afirmou que o aumento dos salários funciona como um estímulo à formalização do emprego, apesar de reconhecer perdas na quantidade de postos de trabalho. “Enfrentamos um desafio em relação à formalidade e à informalidade, e a criação de empregos com maiores salários mínimos impulsiona a formalização”, comentou.
Reações internacionais e outros temas econômicos
Nos Estados Unidos, a tensão política também segue em alta. O ex-presidente Donald Trump pediu à Justiça a suspensão de uma ordem que mantém uma diretora do Federal Reserve, enquanto lamentou a condenação do ex-presidente Bolsonaro, sem explicar se considera aplicar novas tarifas. Além disso, as tarifas de Trump começam a impactar consumidores com o aumento no preço do café nos EUA.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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