Bandeira vermelha 1 é mantida em novembro devido ao cenário hídrico desfavorável

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira que a tarifa de energia elétrica permanecerá na bandeira vermelha 1 em novembro. A decisão reforça a necessidade de repassar custos mais altos na geração de energia, diante do cenário hidrológico considerado desfavorável.

Por que a bandeira tarifária de novembro foi mantida no patamar vermelha 1?

Segundo a Aneel, o cenário de baixa pluviometria e diminuição nos níveis dos reservatórios de hidrelétricas permanece, obrigando o acionamento de usinas termelétricas, que têm custos mais elevados. “O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado“, afirmou a agência em nota oficial.

Entendendo as bandeiras tarifárias

Implementado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias visa informar aos consumidores sobre os custos adicionais de geração de energia no momento do consumo. Assim, o usuário pode ajustar seu uso, se desejar, de acordo com o preço do momento.

Como era antes das bandeiras tarifárias?

Antes do sistema, as variações nos custos de geração eram repassadas ao consumidor apenas no reajuste tarifário anual, corrigido pela taxa Selic, o que dificultava a compreensão do impacto imediato no valor da conta de luz.

Significado de cada cor e seus custos adicionais

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração, tarifa sem acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições menos favoráveis, acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas, acréscimo de R$ 4,463 por 100 kWh;
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais caras, acréscimo de R$ 7,877 por 100 kWh.

A manutenção da bandeira no patamar 1 ajuda a cobrir os custos extras com geração de energia, que atualmente permanecem elevados devido à baixa disponibilidade hídrica.

Para mais informações, acesse a fonte original.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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