Bancos brasileiros avançam após retirada de sanções dos EUA contra ministros do STF

Na tarde desta sexta-feira (12), os papéis de bancos brasileiros em papel aberto aceleraram sua valorização após o anúncio do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do STF, sua esposa Viviane Barci de Moraes, e o instituto da família da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A medida evita possíveis sanções adicionais que poderiam afetar operações financeiras e o mercado de ações no Brasil.

Impacto no mercado e nos bancos brasileiros

Por volta das 15h, os principais bancos de papel aberto operavam com alta moderada de cerca de 0,5%, mas após o anúncio, essa subida ganhou força. Às 15h15, o Bradesco (BBDC4) subia 1,02%, o Banco do Brasil (BBAS3) avançava 1,58% e o BTG Pactual (BPAC11) apresentava alta de 1,15%. O Índice Financeiro (IFNC), que reúne ações de 20 instituições financeiras, teve incremento de 0,96%, chegando aos 17.433 pontos, enquanto o Ibovespa subia 0,9%, atingindo 160.593 pontos.

Avaliação de especialistas sobre a retirada das sanções

Segundo Daniel Teles, sócio da Valor Investimentos, a retirada da aplicação da Lei Magnitsky sobre o ministro e sua esposa traz alívio ao setor financeiro. “A possibilidade de sanções futuras às instituições brasileiras poderia ter prejudicado operações e desestimulado investimentos em ações do mercado financeiro”, afirmou. Ele destacou ainda que a remoção dos nomes das pessoas sancionadas alivia o clima de insegurança.

Consequências potenciais para o sistema financeiro

Para o analista, uma escalada nas sanções, envolvendo sistemas de tecnologia internacional e transações bancárias, poderia inviabilizar operações e afetar resultados financeiros. Assim, a decisão dos EUA parece representar uma maior estabilidade para o setor bancário e para o mercado de ações.

Perspectivas futuras

Especialistas avaliam que, com a retirada das sanções, o cenário para o setor financeiro deve se estabilizar, atraindo novamente o interesse de investidores. No entanto, permanecem preocupações com possíveis ações futuras que possam afetar a atuação internacional dos bancos brasileiros.

Para mais detalhes, acesse a reportagem original no O Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

Share this content:

Publicar comentário