Balança comercial brasileira fecha com saldo positivo apesar de tarifa de Trump

A balança comercial do Brasil registrou saldo positivo nesta sexta-feira (5), mesmo diante do aumento das tarifas comerciais dos Estados Unidos. Os mercados internacionais estão atentos ao relatório de folha de pagamento não agrícola (payroll), que será divulgado hoje e pode influenciar as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre a política de juros.

Mercados internacionais refletem otimismo e cautela

O dólar iniciou o pregão em queda de 0,17%, cotado a R$ 5,438, após acumular uma alta de 0,47% na semana. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abriu às 10h, com tendência de menor movimentação. Na semana, o índice acumulou queda de 0,31%, mas no ano registra alta de 17,21%.

Os principais mercados de Wall Street fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionados por dados fracos de criação de vagas de trabalho nos EUA, que reforçam a expectativa de que o Fed poderá cortar a taxa de juros neste mês. Os mercados europeus também avançaram, embora as tensões comerciais aumentem após um tribunal federal declarar ilegais algumas tarifas impostas pelos EUA.

Impactos das tarifas e a resposta de Trump

Países europeus como Alemanha e Reino Unido registraram altas em seus índices, enquanto França apresentou uma queda de 0,27%. A decisão de um tribunal de considerar ilegais as tarifas comerciais aumentou a incerteza, levando o presidente Donald Trump a solicitar que a Suprema Corte dos EUA analise o caso com urgência.

Mercados asiáticos exibem sinais mistos

Na Ásia, houve fechamento misto com destaque para a forte queda nas ações chinesas, causadas por rumores de novas regras contra especulação financeira e pelo encerramento de um evento político importante em Pequim. Enquanto Tóquio subiu 1,53%, Hong Kong caiu 1,12%, Xangai recuou 1,25% e o índice CSI300 caiu 2,12%.

Áreas de crescimento e retração

Outras regiões apresentaram altas, como Seul (+0,52%), Taiwan (+0,33%), Cingapura (+0,34%) e Sydney (+1,00%).

Segundo a agência Reuters, esses movimentos refletem o cenário de incerteza nas relações comerciais globais e o forte impacto das tarifas impostas pelos EUA, que continuam a influenciar o mercado financeiro internacional e a balança comercial brasileira.

A expectativa é de que as próximas semanas tragam maior clareza sobre a direção da política monetária americana e suas consequências no cenário global.

Para acompanhar as novidades em tempo real, baixe o app do g1.

Com informações do Jornal Diário do Povo

Share this content:

Publicar comentário