América Latina recebeu US$ 415 bilhões em criptomoedas

A América Latina recebeu US$ 415 bilhões em criptomoedas no período entre julho de 2023 e junho de 2024, cerca de 9,1% do volume global. Os dados são da pesquisa da Chainalysis. Os mercados brasileiro e argentino foram destaques na região.

Já um estudo da Triple-A estima que 26 milhões de pessoas do Brasil possuem algum tipo de criptomoeda, o que coloca o país na sexta posição entre os maiores usuários do mundo. O número de brasileiros que negociam stablecoins – ativos digitais em que os valores são vinculados a outro ativo, como uma moeda fiduciária ou ouro – quadruplicou desde janeiro de 2020, por exemplo.

Um fator chave que explica o crescimento e o amadurecimento do setor cripto é o como esses ativos vêm sendo usados na diversificação de carteiras do mercado financeiro tradicional. Investidores estão integrando os ativos digitais no portfólio e o lançamento dos ETFs, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, teve um grande papel neste impulsionamento. No Brasil, por exemplo, o programa pioneiro do piloto Drex – plataforma desenvolvida pelo Banco Central do Brasil – também incentiva o mercado a começar a entender as inúmeras possibilidades de utilização dos ativos digitais.

“A sociedade latino-americana é jovem e ávida por tecnologia, o que contribui para que a região seja uma das que apresentam os maiores potenciais de crescimento de mercado”, diz Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina. “A Binance tem ofertado na América Latina produtos e serviços globais, adequados às demandas e condições de cada país, com grande aceitação por seus usuários locais”.

Nos últimos anos, os investidores institucionais têm demonstrado um interesse crescente no mercado de criptomoedas, impulsionados tanto pelo amadurecimento do setor quanto pelo potencial de diversificação de portfólio que os ativos digitais oferecem. Essa tendência deve continuar a se expandir nos próximos anos. Além disso, globalmente, a Binance registrou um crescimento de 40% no número de investidores institucionais e corporativos neste ano, enquanto fundos de riqueza e fundos de pensão começaram a alocar reservas em Bitcoin.

“Em termos de interesse institucional, gigantes financeiros como BlackRock e Fidelity entraram com mais peso no mercado cripto em 2024, e esperamos ver novos players chegando nos próximos anos. Mais empresas estão aprendendo sobre cripto e integrando funcionalidades cripto em seus negócios. Acreditamos que essa é uma tendência que vem crescendo há anos e que continuará a se desenvolver”, comentou Catherine Chen, Head global de VIP e Institucional da Binance.

Com informações da infomoney

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