Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar nesta sexta-feira (3) o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência e delator Mauro Cid. na decisão, Moraes manteve o acordo de delação que está firmado com o militar e também as mesmas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O Exército foi notificado no início da tarde desta sexta-feira com a confirmação da soltura. A expectativa é que Cid deixe o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.

Na decisão, Moraes afirma que Cid compareceu à Diretoria de Inteligência da PF após ser detido em março e, na ocasião, prestou novos depoimentos com “informações complementares sobre os áudios divulgados”.

Delação está válida. O ministro ainda considerou que, em seu pedido de soltura, Cid reafirmou a validade dos relatos que fez até então no âmbito das investigações que atingem, principalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nessas circunstâncias reduziu-se a percepção de risco para a instrução criminal e para a aplicação da lei penal. A pretensão de revogação da custódia cautelar parece reunir suficientes razões práticas e jurídicas, merecendo acolhimento sem embargo de serem retomadas integralmente as medidas cautelares diversas da prisão anteriormente impostas ao investigado
Trecho da decisão de Alexandre de Moraes

PGR defendeu soltura e continuidade da delação
Moraes tornou público o seu despacho e informou que no dia 29 de abril a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou favoravelmente à revogação da prisão preventiva de Cid, mediante a imposição de medidas cautelares e também pela manutenção do acordo de colaboração premiada.

Da Redação

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