Alckmin afirma que Brasil aposta em diálogo e não usa Lei da Reciprocidade com EUA
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (15) que o Brasil tem agido com cautela na relação comercial com os Estados Unidos, defendendo o livre comércio e o multilateralismo. Em evento do jornal Valor Econômico, realizado no Hotel Unique, em São Paulo, ele destacou que o país não pretende adotar a Lei da Reciprocidade, privilegiando o diálogo em vez de medidas retaliatórias.
Brasil prioriza o diálogo na crise comercial com os EUA
Alckmin reforçou que o governo brasileiro acredita na importância do diálogo e da negociação para solucionar diferenças comerciais. Segundo ele, o país não pretende usar a Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso, neste momento. “Vamos dialogar, não responder com medidas unilaterais, porque acreditamos que há espaço para o entendimento”, declarou.
Posicionamento em relação às tarifas e negociações
O vice-presidente destacou que, enquanto os Estados Unidos facilitaram negociações de exportação de café, carne, pescado e frutas para mitigar os efeitos do tarifamento, o Brasil vem trabalhando para reduzir suas próprias tarifas de importação, consideradas injustificadas. “Estamos buscando diminuir as alíquotas que não têm justificativa e fortalecer o comércio bilateral”, afirmou.
Questões sobre o quadro institucional da OMC
Alckmin também comentou sobre a situação da Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que o Brasil agiu corretamente ao procurar o órgão internacional, embora a entidade esteja momentaneamente sem sua segunda instância em funcionamento. Ele ressaltou a importância da estabilidade do sistema multilateral.
“Nós defendemos o livre comércio e o multilateralismo, e, por isso, fomos à OMC. Mesmo com suas limitações atuais, acreditamos que essa é a melhor estrada para resolver diferenças comerciais”, disse o vice-presidente.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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