Albânia mira eliminar dinheiro vivo até 2030, mas enfrenta desafios de inclusão digital

A Albânia planeja eliminar o uso de dinheiro vivo até 2030, uma meta ambiciosa que busca modernizar sua economia e fortalecer a transparência financeira, segundo fontes internacionais. No entanto, o país enfrenta desafios consideráveis para alcançar esse objetivo, especialmente na área rural, onde o dinheiro físico ainda predomina devido ao limitado acesso à tecnologia e à educação financeira, aponta o especialista financeiro Arben Malaj ao portal Vreme.

Desafios na transição digital da Albânia

Além da forte presença de dinheiro em espécie, a infraestrutura digital do país ainda está em fase de desenvolvimento. Embora o governo ofereça mais de 400 serviços públicos online por meio da plataforma e-Albania, certas ferramentas globais, como o PayPal, ainda não estão disponíveis para empresas albanesas, dificultando a adoção de novas formas de pagamento.

O caminho para a União Europeia

Para a Albânia, a digitalização é também uma estratégia para acelerar sua integração à União Europeia. O país busca modernizar sua economia e aumentar a transparência, alinhando-se aos padrões europeus. Segundo a AP News, a Comissão Europeia já reconheceu avanços importantes no país e propôs um plano de investimentos de €6 bilhões para os Bálcãs Ocidentais, destinando uma parcela significativa desse montante à Albânia.

Uma transição cautelosa

Embora a meta seja ousada, ela reflete uma tendência global em direção à digitalização financeira. O sucesso da iniciativa dependerá de uma transição cuidadosa, que leve em conta as diferenças sociais e econômicas do país. O percurso da Albânia pode servir de exemplo — ou de alerta — para outras nações que buscam trilhar o caminho da modernização digital, avalia especialistas.

Perspectivas futuras

A jornada da Albânia evidencia os desafios de uma transição digital completa, destacando a importância de infraestruturas sólidas e inclusão social para o sucesso do projeto. A experiência do país poderá orientar outros países que desejam seguir uma rota semelhante em direção à economia digital.

Para mais detalhes, confira o artigo completo em O Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo