Ó homem que tu és?
Pó que ao pó retornarás. Governar não é simplesmente viajar. A pergunta que não quer calar a sociedade é simplesmente esta: por que não viajavam quando não “governavam”? Será porque viajar por conta do erário público é algo extremamente prazeroso? Certo mesmo é que o povo anda sofrendo e vendo a cada dia o tempo se esvair. Estamos já no mês de novembro e nada de nenhuma mudança substancial? Tudo continua do mesmo jeito e cada vez colocando pessoas pra se “locupletarem” nos governos? Caramba, em pleno feriado escrever um Artigo desses? Querem apenas ouvir ou ler o que lhes interessam e o que mais lhes interessa? O puxa-saquismo. O acreditar que todos são compráveis. O Jornalismo assim como a política está carente de profetas? Nós é que não temos a pretensão de ser a luz no fim do túnel, mas Teresina está aberta realmente a quem tenha a coragem de se colocar acima dos tradicionais políticos. Tradicionais? Lógico, os que não eram; começam a ser tradicionais. Estão passando os mandatos de pai pra filho e de filhos pra netos. Ó homem o que de fato tu és? Pó que ao pó retornarás. E quem ler isso liga pra isto? Se até no Vaticano certa vez ao se pronunciar esta tradicional frase um cardeal silenciosamente disse: somos pó e ao pó retornaremos, mas enquanto isso vamos gozando a vida. Eita quão sagrada é realmente a palavra de Deus. Tem uma passagem que Antônio Vieira gostava muito: a que Lázaro pede apenas um pingo de água em sua boca. Já pensou sobre isso? Não somos nós que tecemos comentários é a sagrada escritura. O BRASIL está se tornando um país de fato imoral?
Certo mesmo é a boa leitura do famoso sermão da sexagésima. O que é mesmo isso? O Sermão da Sexagésima é um dos mais conhecidos “Sermões” do escritor e orador barroco Padre Antônio Vieira. A obra foi escrita em prosa no ano de 1655 e sua temática está pautada na religiosidade. O Sermão da Sexagésima foi proferido na Capela Real de Lisboa, em 1655. Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão empeçado, um estilo tão dificultoso, um estilo tão afectado, um estilo tão encontrado a toda a arte e a toda a natureza? Boa razão é também esta. O estilo há-de ser muito fácil e muito natural. Por isso Cristo comparou o pregar ao semear: Exiit, qui seminat, seminare. Mas como em um pregador há tantas qualidades, e em uma pregação tantas leis, e os pregadores podem ser culpados em todas, em qual consistirá esta culpa? — No pregador podem-se considerar cinco circunstâncias: a pessoa, a ciência, a matéria, o estilo, a voz. A pessoa que é, e ciência que tem, a matéria que trata, o estilo que segue, a voz com que fala. Todas estas circunstâncias temos no Evangelho. O Tema corrupção desapareceu dos sermões e dos comentários nos sistemas de comunicação? Certo mesmo é que a exceção passou a ser a regra? Viver do erário público virou moda? Ó Jesus quanto seu povo está sofrendo!!
Por Josenildo Melo
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