Cabo acusado de furtar armas do Exército apresenta atestado psiquiátrico
O cabo apontado como um dos principais suspeitos do furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, apresentou um atestado psiquiátrico, depois de se ausentar um dia do quartel da região metropolitana de São Paulo.
A informação foi publicada pelo portal G1 e confirmada pelo Exército.
O cabo compareceu ao Arsenal de Guerra no fim da tarde desta sexta-feira (27), acompanhado de um advogado, e com o atestado psiquiátrico.
O militar era motorista do ex-diretor da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, exonerado do cargo após o furto das armas –o oficial não é suspeito de participação do crime.
O cabo, segundo as investigações, teria utilizado uma picape de uso do diretor da unidade para transportar as armas para fora do quartel.
Ele é um dos seis militares suspeitos de participação direta no furto das armas, que estão com pedido de prisão preventiva feito pelo Exército ao Superior Tribunal Militar. Segundo o Comando Militar do Sudeste, até a manhã deste sábado (28), ninguém havia sido preso.
nicialmente, foi divulgado que sete militares do Arsenal de Guerra eram suspeitos do crime que, segundo o Exército, não teve participação de civis dentro do quartel.
Se presos, os seis militares deverão ser levados para o 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco, também na região metropolitana, onde há celas. Eles podem ficar lá até a conclusão do inquérito ou se pedida transferência.
Outros 19 militares foram condenados a prisões administrativas nesta semana. Com penas de 1 a 20 dias de detenção dentro da própria unidade em Barueri. Eles não ficam em celas, mas têm restrições de circulação no local. A punição também pode prejudicar a progressão na carreira no Exército.
Os 19 presos cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.
Com informações da Reuters
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