Arrecadação federal atinge recorde com R$ 226,7 bilhões em novembro
A arrecadação de impostos e contribuições do governo federal totalizou R$ 226,7 bilhões em novembro de 2025, marcando o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1995. O dado, divulgado pela Receita Federal, demonstra um crescimento real de 3,75% em relação ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação pelo IPCA.
Dados consolidados e resultados acumulados
Do total arrecadado em novembro, R$ 214,4 bilhões correspondem às receitas administradas pela Receita Federal, como Imposto de Renda, IPI, PIS/Cofins e IOF. Este montante representa um aumento real de 1,06% na comparação com novembro de 2024. No acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação somou R$ 2,59 trilhões, um crescimento real de 3,25% em relação ao mesmo período do ano anterior, também o melhor desempenho na série histórica.
Considerando somente as receitas administradas pela Receita Federal, a arrecadação de janeiro a novembro alcançou R$ 2,48 trilhões, com crescimento real de 3,90%. Quando fatores extraordinários e mudanças na legislação que impactaram a base de comparação são excluídos, esse crescimento sobe para 4,51%, evidenciando a força da arrecadação neste ano.
Desempenho da arrecadação das receitas federais
Dados para os meses de novembro ao longo dos anos
Fonte: Receita Federal
O que puxou a arrecadação em novembro
Segundo a Receita Federal, o desempenho positivo da arrecadação em novembro foi influenciado principalmente por três fatores:
- Aumento expressivo do IOF, que arrecadou R$ 8,6 bilhões no mês, com crescimento real de 39,95%, impulsionado por mudanças recentes na legislação e pelo aumento de operações de crédito e câmbio;
- Crescimento da arrecadação previdenciária, que somou R$ 58,4 bilhões, refletindo avanço da massa salarial e saldo positivo na geração de empregos;
- Desempenho positivo do PIS/Cofins, favorecido pelo crescimento do setor de serviços e pela arrecadação das entidades financeiras.
De acordo com o sócio da consultoria EY, Carlos Almeida, o dinamismo da arrecadação demonstra a resistência da economia brasileira neste período de transição. “A arrecadação vem sendo sustentada por um cenário de maior atividade econômica e aumento da arrecadação de impostos relativos a operações de crédito e câmbio”, afirmou.
Para mais detalhes, acesse a fonte original.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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