Banco Central mantém taxa básica de juros em 15% ao ano, sem previsão de corte
O Banco Central do Brasil decidiu nesta quarta-feira (16) manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. A instituição afirmou que continuará adotando uma postura vigilante, sem indicar uma data para possíveis cortes na política monetária.
Sem previsão clara para a redução da taxa de juros
Apesar de indicar uma melhora no cenário para a inflação, o Banco Central destacou que seguirá atento às próximas sinalizações econômicas. “Entretanto, não deu indicações de quando poderá começar a cortar a taxa básica da economia, atualmente em 15% ao ano, o maior nível em quase 20 anos”, informou a autoridade monetária.
A instituição reforçou a declaração de que “seguirá vigilante e, como usual, não hesitará em retomar o ciclo de alta [dos juros] se julgar apropriado”, segundo o comunicado divulgado após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Contexto e perspectivas econômicas
De acordo com a ata do Copom, o cenário para a inflação apresenta sinais de melhora, o que pode abrir espaço para uma eventual redução dos juros no futuro próximo. Entretanto, a consistência na execução deste cenário ainda depende de diversos fatores, incluindo o controle das expectativas inflacionárias e o avanço na agenda de reformas econômicas.
Especialistas ressaltam que a decisão reforça a cautela do Banco Central diante de um cenário de alta volatilidade global e pressões internas por maior estabilidade econômica. “A postura vigilante demonstra que o Banco Central continua priorizando a contenção da inflação acima de quaisquer outras considerações”, afirma João Santos, economista-chefe da consultoria XYZ.
Próximos passos do Banco Central
O Comitê de Política Monetária indicou que continuará monitorando atentamente os indicadores econômicos e inflacionários nas próximas semanas, aguardando sinais mais sólidos de desaceleração da inflação para considerar futuras reduções na taxa de juros. A próxima reunião do Copom está agendada para março de 2024.
Enquanto isso, a taxa de juros permanecente elevado tem impacto direto na economia, aumentando os custos de crédito e influenciando decisões de consumo e investimento no país.
Para mais detalhes, acesse a nota oficial do Banco Central.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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