IBC-Br aponta retração de 0,2% na economia brasileira em outubro
A economia brasileira recuou 0,2% em outubro, na comparação com o mês anterior, mostrou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira (15/12). Os dados indicam o segundo resultado negativo consecutivo, após uma retração de 0,2% em setembro, e refletem uma fase de desaceleração em ritmo de crescimento.
Entenda o IBC-Br, a “prévia do PIB”
O índice é considerado uma estima preliminar do Produto Interno Bruto (PIB), pois contempla estimativas de crescimento dos setores agropecuário, industrial e de serviços. O cálculo é ajustado sazonalmente para facilitar a comparação entre períodos diferentes, ajudando na elaboração de políticas econômicas e na definição da taxa básica de juros, a Selic.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, sendo um indicador fundamental do desempenho econômico nacional. Quando o índice sobe, indica crescimento; quando recua, sinaliza encolhimento da produção.
Desempenho por setores produtivos
No mês de outubro, a agropecuária apresentou avanço de 3,1%, registrando crescimento; já a indústria sofreu retração de 0,7%. Os serviços, por sua vez, tiveram queda de 0,2%, contribuindo para o resultado negativo do período. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br subiu 0,4%, enquanto, em 12 meses, o aumento foi de 2,5%. No acumulado do ano, o índice aponta expansão de 2,4%, com todos esses números sem ajustes sazonais.
Variações mensais do índice em 2024
- Janeiro (0,9%)
- Fevereiro (0,4%)
- Março (0,8%)
- Abril (0,2%)
- Maio (-0,7%)
- Junho (-0,1%)
- Julho (-0,5%)
- Agosto (0,4%)
- Setembro (-0,2%)
Perspectivas para 2025
Economistas têm alertado sobre a desaceleração da economia brasileira neste ano, impactada por juros elevados e inflação persistente. Segundo o Banco Central, a projeção oficial é de que o PIB crescerá 2% em 2024.
Entretanto, analistas do mercado financeiro, consultados pelo relatório Focus, reduzem essa previsão para 2,25% em 2025, enquanto o Ministério da Fazenda estima uma expansão ao redor de 2,2%. Essa desaceleração preocupa a equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que monitora de perto os indicadores econômicos.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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