Bolsa brasileira supera os 155 mil pontos pela 11º vez consecutiva

A bolsa de valores brasileira fechou esta segunda-feira (10) em alta, atingindo 155.257 pontos e superando seu recorde pelo 11º dia consecutivo. O índice Ibovespa registrou um aumento de 0,77%, impulsionado principalmente por ações de petroleiras, mineradoras e bancos, e se aproxima de uma sequência histórica de 15 altas, último registrada entre maio e junho de 1994, pouco antes do lançamento do Plano Real.

O desempenho da bolsa e previsão para 2025

Com uma alta de 3,82% apenas em outubro, o Ibovespa acumula um avanço de 29,08% em 2025. Esta é a maior valorização anual desde 2019, quando a bolsa cresceu 31,58%, reforçando o momento de euforia do mercado financeiro brasileiro.

Índice e câmbio: sinais de otimismo

Enquanto isso, o mercado de câmbio também se destacou positivamente. O dólar comercial encerrou o dia a R$ 5,307, uma queda de R$ 0,029 (-0,55%). A cotação operou em declínio ao longo de toda a sessão, aprofundando sua tendência de baixa por volta das 15h, quando estabilizou na faixa de R$ 5,30, atingindo o menor valor desde 23 de setembro, quando fechou a R$ 5,27.

O dólar caiu 1,36% em novembro e acumula uma queda de 14,12% em 2025, refletindo a expectativa de melhora na situação econômica internacional e a redução da incerteza no mercado.

Fatores internos e externos impulsionam a euforia

Segundo analistas, a combinação de fatores internos e externos favorece a alta no mercado financeiro. No cenário internacional, a perspectiva de encerramento do shutdown nos Estados Unidos, após um acordo entre republicanos e democratas no Senado, estimulou as bolsas americanas e levou à queda do dólar no mundo todo.

No Brasil, a atenção dos investidores se volta para a divulgação, nesta terça-feira (11), da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e dos dados de inflação referente a outubro. A expectativa é de que o tom do documento indique uma possível redução da Taxa Selic em janeiro, caso a inflação do mês venha abaixo do previsto.

Impacto na política monetária e investimentos

Se a inflação de outubro ficar mais baixa que o estimado, terá espaço para o Banco Central reduzir a taxa de juros mais cedo, o que pode estimular uma maior migração de recursos para a Bolsa. A redução da Selic favoreceria o crescimento da valorização dos ativos de risco, consolidando o bom momento do mercado acionário.

Perspectivas futuras

De acordo com especialistas, o cenário favorável, aliado à expectativa de um possível corte na política de juros, mantém o otimismo dos investidores para os próximos meses. Para o mercado, o momento é de cautela, porém de confiança na continuidade das altas.

Mais informações podem ser conferidas na reportagem da Agência Brasil.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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