Grupo Oi não reconhece oficialmente sua condição de falência, diz juíza
A Justiça determinou que o Grupo Oi não reconheça oficialmente sua situação de falência, mesmo após ser considerado “falimentar” por órgãos reguladores. De acordo com a juíza responsável, a empresa tentou aplicar “novas manobras gerenciais”, incluindo a proposta de uma terceira recuperação judicial.
Manipulação de estratégias de recuperação
Segundo a sentença, a Oi vem evitando o reconhecimento formal da falência, buscando alternativas para manter a operação e postergar o reconhecimento do estado financeiro delicado. “A empresa tentou aplicar ‘novas manobras gerenciais’, incluindo a proposta de uma terceira recuperação judicial”, destacou a juíza na decisão.
A estratégia, segundo a magistrada, pode atrasar ações de credores e dificultar a definição de um desfecho financeiro claro para o caso da companhia. Vale lembrar que, em 2025, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que acompanharia de perto o cumprimento da decisão judicial sobre a situação do grupo (Fonte: G1).
Implicações para credores e mercado
Especialistas do setor consideram a postura da Oi como uma estratégia para evitar consequências mais severas, como a liquidação rápida dos ativos ou a intervenção judicial total. O não reconhecimento oficial da falência pode impactar negociações com credores e investidores, trazendo incertezas ao mercado.
A decisão judicial evidencia a complexidade do caso da Oi, que luta para reorganizar sua situação financeira sem admitir oficialmente seu estado de falência, o que poderia facilitar procedimentos de insolvência e recuperação judicial evoluída.
Próximos passos
O grupo e seus representantes ainda não divulgaram novas posições oficiais após a decisão judicial. Analistas afirmam que o desfecho do caso dependerá de novas negociações e possivelmente de novas ações judiciais, com o objetivo de definir o futuro da companhia no cenário de telecomunicações.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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