Bovespa atinge recorde de 153 mil pontos após dia de otimismo

Nesta quarta-feira (5), a bolsa de valores brasileira voltou a subir e atingiu um recorde histórico de 153.294 pontos, com alta de 1,72%, marcando a oitava consecutiva de valorização e a 11ª alta seguida, igualando a sequência de julho de 2024. O movimento de otimismo foi impulsionado por fatores internos e externos que estimularam o mercado financeiro.

Mercado financeiro em alta impulsionado por fatores globais e domésticos

O índice Ibovespa encerrou o dia com uma forte valorização, enquanto o dólar comercial fechou em queda, vendendo a R$ 5,361, uma redução de R$ 0,038 (-0,7%). A moeda americana chegou a iniciar o dia com leve alta, mas despencou na manhã, atingindo a mínima de R$ 5,35 por volta das 13h15. Assim, o dólar caiu 0,35% em novembro e acumula queda de 13,25% em 2025.

Fatores internacionais, como a decisão da China de suspender sobretaxas a produtos dos Estados Unidos, reduziram as tensões comerciais e favoreceram a alta das commodities, beneficiando países exportadores como o Brasil. Além disso, as bolsas estadunidenses se recuperaram parcialmente após uma forte queda na terça-feira, o que aumentou o apetite por ativos de risco e estimulou a entrada de capitais estrangeiros na economia brasileira.

Expectativas de redução de juros alimentam otimismo

No cenário doméstico, a expectativa principal permanece na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, mantida em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva. A recente desaceleração da inflação oficial em outubro, com produtos como alimentos caindo pelo quinto mês consecutivo, alimenta a esperança de que o Banco Central antecipe o início dos cortes na taxa de juros para o começo de 2026, o que torna a bolsa mais atrativa para investidores.

Segundo informações do Banco Central, a decisão de manter os juros reflete a trajetória de desaceleração da inflação, enquanto as expectativas para cortes mais acentuados continuam a crescer.

Impactos e perspectivas

Especialistas avaliam positivamente o atual momento de alta na bolsa, destacando os fatores internacionais e as previsões de política monetária mais frouxa como principais impulsionadores. As apostas no início de cortes na taxa de juros em 2026 reforçam o otimismo do mercado financeiro brasileiro, que busca manter o ritmo de valorização.

A estratégia do governo de resistir a recortes antecipados na taxa de juros também contribui para a estabilidade dos ativos, enquanto o cenário externo favorece o clima de confiança. Assim, a tendência é que o mercado continue em alta, especialmente enquanto as expectativas de redução da Selic se consolidarem.

Mais informações em: Fonte: Agência Brasil

Com informações do Jornal Diário do Povo

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