Haddad comemora aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou nesta quarta-feira (5/11) a aprovação unânime do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. A medida, prevista na promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve entrar em vigor já em 2026.

Estímulo à economia e maior poder de compra

Haddad afirmou que a iniciativa “vai fazer a economia andar mais”, destacando que o alívio financeiro proporcionado às famílias diminuirá endividamento, inadimplência e aumentará o poder de compra. “A economia que as famílias farão vai diminuir endividamento, diminuir inadimplência, aumentar o poder de compra. Vai fazer a economia andar mais, fazendo com que as pessoas planejem uma produção maior no próximo ciclo de crescimento, e que os empresários tenham um mercado consumidor mais robusto no Brasil”, declarou.

Impacto fiscal e justiça social

Segundo o ministro, a mudança é neutra do ponto de vista fiscal, pois tributará os “super-ricos”, com rendimentos superiores a R$ 1,2 milhão ao ano, não gerando aumento de despesas nem de receitas públicas. “Esse projeto vai ser um marco na história do Brasil”, reforçou Haddad. O texto agora segue para sanção do presidente Lula, que deve oficializar a medida.

Repercussões e expectativa do setor

A aprovação foi aprovada por unanimidade tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, consolidando uma das principais promessas de campanha do atual governo. A medida deve beneficiar cerca de 20 milhões de brasileiros e promete gerar efeitos positivos já a partir de fevereiro do próximo ano.

Especialistas avaliam que a isenção poderá ser considerada como um “14º salário” ao final do ano para algumas famílias, contribuindo para o crescimento da economia doméstica. Além disso, a iniciativa reforça o compromisso do governo com a redução das desigualdades sociais.

Próximos passos

Com a aprovação, o projeto será encaminhado para sanção presidencial, e espera-se que entre em vigor no início de 2026. Analistas do mercado financeiro e de políticas públicas aguardam o impacto na arrecadação e na distribuição de renda do país.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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