Queda nas ações da Meta faz Zuckerberg perder lugar entre os bilionários
As ações da Meta Platforms, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, sofreram uma desvalorização de até 12% na última quinta-feira (31), após divulgar resultados trimestrais negativos, levando seu CEO, Mark Zuckerberg, a perder o posto entre os quatro maiores bilionários do mundo.
Desempenho financeiro da Meta e impacto no patrimônio de Zuckerberg
O movimento ocorreu após o anúncio do balanço do terceiro trimestre, que revelou uma queda de 83% no lucro líquido da companhia, totalizando R$ 14,5 bilhões (US$ 2,7 bilhões). A principal razão foi a cobrança de imposto extraordinária de R$ 85,5 bilhões (US$ 15,9 bilhões), devido à nova lei fiscal dos Estados Unidos, a One Big Beautiful Bill Act.
Mesmo assim, a receita da Meta superou expectativas, impulsionada pelo crescimento de usuários e pela retomada dos investimentos em publicidade digital. Contudo, os custos aumentaram significativamente, o que gerou preocupação no mercado financeiro.
Investimentos e perspectivas futuras da Meta
O aumento nas despesas levou a companhia a elevar sua previsão de gastos de capital para este ano, agora entre R$ 376,4 bilhões (US$ 70 bilhões) e R$ 387,1 bilhões (US$ 72 bilhões), e alertou sobre crescimento de investimentos mais acelerado em 2024, especialmente em infraestrutura de inteligência artificial, nuvem e depreciação de ativos.
Reação do mercado e impacto na fortuna de Zuckerberg
As maiores perdas ocorreram na unidade Reality Labs, responsável pelo projeto do metaverso, que registrou prejuízo de R$ 23,7 bilhões (US$ 4,4 bilhões) no trimestre. Em decorrência dessas condições, a valorização do patrimônio de Zuckerberg caiu consideravelmente, estimada em até R$ 155,9 bilhões (US$ 29 bilhões) em apenas um dia, segundo índices como Bloomberg Billionaires Index e Forbes.
Com isso, Zuckerberg deixou o top 4 dos bilionários mais ricos do mundo. Antes da queda, ele tinha cerca de 13% das ações da Meta e ocupava a terceira colocação no ranking global, atrás de Elon Musk e Larry Ellison. Agora, ele aparece na quinta posição, com fortuna estimada entre R$ 1,2 trilhões (US$ 228 bilhões) e R$ 1,3 trilhões (US$ 235 bilhões), superado por Jeff Bezos, que ganhou destaque após a recente alta de suas ações.
Investimentos para os próximos anos
A Meta anunciou a emissão de R$ 161,3 bilhões (US$ 30 bilhões) em títulos para custear novos investimentos em tecnologia. O cenário traz preocupação entre investidores, que questionam a sustentabilidade de longo prazo dos altos custos de expansão do grupo.
Especialistas avaliam que as recentes movimentações refletem as dificuldades enfrentadas pelo setor de tecnologia diante de um ambiente de elevado investimento e incerteza regulatória, impactando diretamente a fortuna dos empresários mais ricos do planeta.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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