Haddad afirma que impacto da derrubada da MP é pequeno devido a decisão do STF sobre o IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que o impacto financeiro da eventual rejeição da Medida Provisória (MP) em discussão será pequeno neste ano. Segundo ele, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ajuda a mitigar os efeitos econômicos da medida.
Alternativas e avaliação cuidadosa
Haddad explicou que, ao chegar ao presidente da República, o governo apresenta várias alternativas e cenários para que o presidente possa avaliar a conveniência e oportunidade de cada uma. “Nós temos tempo, nós vamos usar esse tempo para avaliar com muito cuidado com cada alternativa”, garantiu.
Ele também afirmou que o governo está em diálogo constante com o relator do Orçamento, dada a relevância que as eventuais mudanças podem ter nas emendas e nos investimentos públicos. “Vamos conversar também com o relator do Orçamento, porque isso tem um impacto orçamentário importante em emendas, em investimentos”, afirmou.
Impacto orçamentário e impacto político
De acordo com Haddad, a tentativa do governo é minimizar os efeitos econômicos da rejeição da medida provisória, que autorizava ações específicas no âmbito fiscal. A decisão recente do STF, que definiu que o IOF seguiria com regras atuais, foi vista como um fator que diminui a pressão sobre o orçamento e reduz a incerteza política.
Especialistas avaliam que, embora a rejeição da MP possa gerar some prejuízos, a decisão do STF ajuda a estabilizar o cenário macroeconômico e evitar impactos mais severos na arrecadação do governo neste ano.
Próximos passos
Haddad reforçou a intenção de continuar dialogando com os parlamentares e o relator do Orçamento para encaminhar as medidas necessárias. “Vamos acertar os próximos passos de forma responsável, avaliando todas as possibilidades para equilibrar as contas públicas”, concluiu.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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