Brasil apresenta alta ação judicial contra empresas aéreas em comparação aos EUA

Segundo dados do escritório Bernardi & Schnapp Advogados, o setor aéreo no Brasil enfrenta uma ação judicial a cada 0,52 voos, índice significativamente superior ao registrado nos Estados Unidos, onde há uma ação a cada 2.585 viagens. Essa disparidade evidencia particularidades do mercado brasileiro, bem como uma maior disposição social para acionar empresas em caso de insatisfação.

Contexto das ações judiciais e percepção pública

Felibiano, especialista no assunto, afirma que “A sociedade está disposta a isso, e há um custo. Ninguém reclama quando ganha um hotel gratuito quando o voo é afetado por condições meteorológicas”, contradizendo relatos de outras regiões que apresentam menor incidência de litígios.

Dados mostram que a alta quantidade de ações no Brasil não é apenas uma questão de cultura, mas também de percepção de direitos e de mecanismos de compensação. A facilidade de recorrer à Justiça, especialmente em situações de atrasos ou cancelamentos, reforça esse comportamento.

Implicações para o setor aéreo brasileiro

O elevado número de ações judiciais impacta a gestão das companhias aéreas, que precisam investir em programas de atendimento ao cliente e em estratégias de mitigation de conflitos. Além disso, essa realidade influencia também na formação de políticas públicas voltadas à regulamentação do setor.

A influência de fatores econômicos e regulatórios

O custo para as empresas é alto, e a expectativa dos consumidores por reparações rápidas aumenta a demanda por ações legais. Para o especialista Felibiano, “A questão não é só judicial, mas também de cultura de consumo, que exige maior transparência e responsabilidade por parte das companhias”.

Perspectivas futuras e alternativas ao litígio

Especialistas recomendam que o setor invista mais em canais de resolução de conflitos extrajudiciais, como ouvidorias e mediações. Essas medidas podem contribuir para diminuir a quantidade de ações judiciais e melhorar a experiência do passageiro.

Segundo dados, há uma crescente pressão por parte do governo e de entidades de defesa do consumidor para promover mudanças no padrão de relacionamento entre empresas aéreas e clientes, o que pode refletir em uma redução das ações no futuro.

Mais detalhes sobre o tema podem ser acessados no artigo do G1 Economia.

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Com informações do Jornal Diário do Povo

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