Acordo entre Mercosul e Efta promete reduzir tarifas e ampliar importações para o Brasil

Nesta terça-feira, em uma reunião informal no Rio de Janeiro, o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) assinaram um acordo que irá liberalizar 97% das exportações entre os blocos. A assinatura ocorreu após anos de negociações iniciadas em junho de 2017 e sinaliza um avanço no comércio internacional, com impactos positivos para o Brasil na importação de produtos como chocolates suíços, medicamentos e bacalhau norueguês.

Principais pontos do acordo com a Efta

O tratado ainda precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países envolvidos para entrar em vigor. O prazo de implementação é indefinido, aguardando tramitação legislativa. A expectativa é que, uma vez válido, o acordo beneficie setores industriais ao facilitar o acesso a um mercado de 15 milhões de consumidores na Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, com um PIB agregado de US$ 1,4 trilhão, conforme afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Impactos econômicos e futuras negociações

O acordo representa uma oportunidade para o Brasil, especialmente após tarifas elevadas dos EUA, que têm puxado preços de produtos essenciais para cima e dificultado a exportação de bens industriais, como carne, calçados e móveis. Segundo especialistas, essa nova parceria pode estimular novos acordos, incluindo o tratado com a União Europeia, previsto para ser assinado em dezembro durante a reunião do grupo no Mercosul.

Perspectivas de ampliação de mercados

De acordo com Geraldo Alckmin, a abertura para os países do Efta permitirá que o setor industrial brasileiro acesse um mercado de 15 milhões de consumidores de alto padrão, o que representa uma oportunidade de crescimento e fortalecimento das exportações.

Reações e expectativas do setor

Para o embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Ruud, o momento é oportuno para os blocos econômicos fortalecerem suas relações diante do cenário global de proteção e barreiras comerciais. Já o presidente da Associação Brasileira dos Importadores (Abimp), Michel Platini, destaca o impacto positivo na redução de tarifas, como os 20% cobrados sobre chocolates suíços.

Próximos passos e desafios

O tratado precisa ser ratificado pelo parlamento de cada país participante. Caso seja aprovado, poderá impulsionar as exportações brasileiras e ampliar a competitividade, além de contribuir para a diversificação das parcerias comerciais do Brasil.

Para conferir o texto completo, acesse a fonte oficial.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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