Itamaraty rebate ameaças do secretário de EUA sobre condenação de Bolsonaro

O Itamaraty reagiu às declarações do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que afirmou que seu país adotará “respostas adequadas” às ações do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A resposta oficial destacou que as instituições brasileiras atuaram com independência e que tentativas de interferência não intimidarão a democracia.

Posicionamento do Itamaraty contra ameaças internacionais

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que o Poder Judiciário brasileiro julgou o caso com a independência garantida pela Constituição de 1988. “As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo. Continuaremos a defender a soberania do país de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem”, publicou o órgão nas redes sociais.

Declarações de Marco Rubio

Nesta quinta-feira, o senador Marco Rubio afirmou que os Estados Unidos responderiam “adequadamente” às ações judiciais contra Bolsonaro, que incluem a condenação em processo envolvendo a tentativa de golpe de Estado. Rubio também criticou ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “violador de direitos humanos”, e afirmou que “perseguições políticas” continuam no Brasil.

Condenação e clima de tensão

Segundo Rubio, a prisão de Bolsonaro e seus aliados foi “injusta” e motivada por “caça às bruxas”, conforme suas palavras publicadas em redes sociais. O chefe da diplomacia americana reforçou a intenção de responder às ações do STF, que ele considera uma afronta às liberdades.

Perspectivas futuras

A postura do governo brasileiro é de firme defesa da autonomia judicial e da soberania nacional. Especialistas avaliam que o confronto entre Brasil e EUA com relação às condenações pode ter repercussões na relação diplomática, enquanto analistas políticos destacam a resistência do Brasil em aceitar pressões externas sobre suas instituições.

Para mais detalhes sobre a resposta do governo brasileiro, acesse G1.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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