Ainda há juízes em Berlim?
Conhecem bem esta frase? Olha só a definição produzida pela IA – Inteligência Artificial: a expressão “ainda há juízes em Berlim” é utilizada como um título ou argumento em artigos de opinião no Brasil, como os publicados no Estadão e na Gazeta do Povo, e não se refere a uma localidade específica ou à existência literal de juízes na cidade de Berlim. A frase remete a uma reflexão sobre a importância da independência e da força do Poder Judiciário, mesmo em momentos de pressão e críticas. É o que começou a acontecer no dia 10 de setembro de 2025? De acordo com Júlio César de Almeida é muito comum a utilização da expressão “ainda há juízes em Berlim!” com a associação ao período da Segunda Guerra. No entanto, a expressão é um pouco mais antiga. Em 1745, na Prússia, o rei Frederico II, ao olhar pelas janelas de seu recém-construído palácio de verão, constatou que um velho moinho lhe atrapalhava a visão da paisagem. Orientado por seus ministros, o rei ordenou que o destruíssem. O proprietário respondeu não pretender demolir o seu moinho, mesmo que o soberano afirmasse que, com sua autoridade, poderia confiscar sua fazenda, sem indenização. Com muita tranquilidade, o moleiro asseverou sua crença na justiça: “Vossa Alteza é que não entendeu: ainda há juízes em Berlim!”. Tudo isso é muito importante. O Brasil não tem vocação totalitária!
Ainda há juízes em Berlim? O voto do nobre Juiz Fux ainda nem terminou, mas o Brasil ao final estará de alma lavada? A polidez, a sensatez, a serenidade, o pragmatismo e sobretudo o respeito à lei é tudo o que o FUX faz e continua fazendo. Fez tudo de uma forma que muitos foram capazes de ficar por mais de mais ou menos seis horas ouvindo e vendo sem pestanejar ou desgrudar um momento sequer das telas dos computadores. A leitura do voto deixou muitos boquiabertos e perplexos? Apenas aqueles que acreditam que tudo e todos podem ser subjugados. A expressão ainda há juízes em Berlim é algo que sempre empolgou, empolga e empolgará pessoas vocacionadas ao Direito. A defesa do direito independentemente de forças sistemática e de poderes! A expressão é o poder da liberdade humana muitas vezes contra o império do poder “apaixonado”. O poder somente tem sentido “se for usado pra expressar” a justiça. Nada que possa exacerbar “sentimentos é benéfico”. A paixão cega, retira do homem o poder da razão límpida e clara. Os grandes homens se fazem e se moldam em momentos de pressão e desequilíbrio!
Ainda há juízes em Berlim? Ainda existem até mesmo no Vaticano? Vai chegar o dia de reconhecer que toda Igreja genuinamente cristã é obra de Deus e não meramente de homens? Sedes “santos” como vosso pai celeste é santo. Moralidade, Ética, disciplina e respeito humano não são “falácias” de pseudodefensores da vida. É “o coração de Deus” que clama por justiça através dos homens de bem e não meramente de bens. Honestidade e respeito ao erário público são valores! Não se mede a qualidade dos homens pelos bens materiais que possui, mas por sua crença e defesa dos verdadeiros valores. É bonito ver homens que teriam tudo para acomodar-se perante fatos e acontecimentos e simplesmente “lavar as mãos e em seu pensamento” ouvir: “o que tens a ver com isso? Quem “pariu Matheus” que balance. Lembrou da época de simples estuante de Direito? Passou um filme ao reviver o quanto o clamor por justiça JUSTA faz bem ao coração e à sua ALMA?
Frase de Rui Barbosa: “A força do direito deve superar o direito da força”
Por Josenildo Melo
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