Inflação medeze em agosto com queda de 0,11%, aponta IBGE

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação oficial, registrou uma deflação de 0,11% em agosto, segundo dados do IBGE. Foi a primeira baixa em 12 meses e a mais intensa desde 2022, indicando um alívio nos preços para os consumidores.

Principais fatores de alívio na cesta de consumo

A redução no valor da conta de luz, com uma diminuição de mais de 4% após a entrada do bônus de Itaipu, teve peso significativo na inflação do mês. Além disso, alimentos como tomate, batata, cebola e arroz também ficaram mais baratos, contribuindo para o recuo geral. Os combustíveis, especialmente a gasolina, recuaram quase 1%, impactando positivamente o orçamento familiar.

De acordo com o IBGE, também houve redução nos preços de passagens aéreas após o fim das férias escolares, ajudando a reduzir a inflação de agosto.

Itens que apresentaram alta

Embora a inflação tenha recuado, alguns itens tiveram aumento de preços. Cursos, planos de saúde, roupas e produtos de higiene tiveram seus valores elevados, refletindo pressões específicas em determinados segmentos do mercado.

Variações regionais no Brasil

Na análise regional, Vitória foi a cidade que apresentou maior alta de preços, puxada por energia e água. Em contrapartida, Goiânia e Porto Alegre registraram as maiores quedas, impulsionadas pela redução nos custos de energia e outros bens de consumo.

Inflação das famílias de baixa renda também diminui

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação para famílias com renda mais baixa, recuou em agosto em 0,21%, indicando que os menos privilegiados também sentiram alívio nas despesas.

Segundo o professor de economia, Rafael Silva, “a desaceleração da inflação em agosto sinaliza uma tendência de estabilização, embora o aumento em itens essenciais continue sendo um desafio para o poder de compra.”

Perspectivas futuras

Especialistas avaliam que a desaceleração pode contribuir para uma política de juros mais moderada pelo Banco Central nos próximos meses. A expectativa é de que, com a manutenção de preços mais controlados, o ritmo de alta da inflação possa continuar em trajetória de desaceleração ao longo de 2025.

Para mais detalhes, confira a matéria completa no site do IG Economia.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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