Reeleição do governador está assegurada
Não obstante estarmos há doze meses da reeleição majoritária para Governador do Estado do Piauí, o evento favorecerá o Chefe do Poder Executivo do Piauí, Rafael Fonteles.
As escaramuças e/ou diatribes, relativamente à substituição do atual Vice-governador, Themístocles Sampaio Filho (PMDB), pelo atual Secretário de Educação, professor Washington Bandeira, embora as divergências interpartidárias existentes quanto à efetivação da troca do Vice-governador, não prejudicarão a normalidade do processo reeleitoral, tampouco interferirão no êxito eleitoral da reeleição vitoriosa do Governador.
Evidentemente que a mudança de um Vice no processo eleitoral andante não é tarefa fácil, contudo, a determinação do Governador, em fazer a substituição, deverá ser efetivada e respeitada, inobstante a reação, em contrário, do MDB e de algumas de suas lideranças. Aliás, o Governador é quem mais sabe quanto ao andamento da eleição de outubro de 2026, porquanto é quem mais recebe críticas e encara as incompreensões dos partidos que compõem a aliação partidária às eleições de 2022 e 2026.
O presidente do MDB, senhor Marcelo Castro, foi enfático, objetivo e esclarecedor quanto ao assunto dizendo: a decisão do Governador Rafael Fonteles deve ser respeitada, porém, o MDB deve ser recompensado com a saída de Themístocles Sampaio. E a compensação, em eleição, é fato que acontece em política no Piauí, no Brasil e no mundo.
Insistir com a manutenção no cargo com Themístocles Sampaio é uma desatenção com o Governador, porquanto ele é quem deve escolher o líder que será o seu companheiro de Chapa na reeleição de 2026.
O PT, o MDB e o PSD são os três maiores partidos do Piauí e que compõem a coligação reeleitoral do atual esquema político vitorioso em 2022. No entanto, isto não quer dizer que qualquer uma dessas agremiações possa impor um líder para o cargo, passando por cima da orientação e da determinação e liderança do Governador Rafael Fonteles. Todos escolheram ele em 2022 e agora querem impor um candidato que ele não quer mais.?
O espírito unitário e uníssono da liderança de Rafael deve ser exercido e mantido para que haja a consolidação da Chapa escolhida e do processo eleitoral pois, se houver dispersão das lideranças partidárias e desrespeito à liderança de Rafael isso reflete automaticamente no fortalecimento das oposições, embora as opiniões estejam difusas e sem qualquer futuro realizável relativamente a uma vitória do seu candidato. Porque Rafael, repito, tem uma reeleição garantida.
Essas divergências intrapartidárias na base eleitoral da coligação nada constroem e só desconstroem o seu fortalecimento em relação ao futuro do evento eleitoral, embora este esteja assegurado com Rafael.
Há, portanto, sentimentos de indignação no PT, no PSD e no MDB, contudo, esses desejos partidários sentimentais insatisfeitos devem ser eliminados automaticamente para que a coligação siga o rumo normal do evento reeleitoral de 2026, com vitória assegurada, conforme as pesquisas de opinião pública realizada, todas a favor do Governador..
Os líderes indignados e/ou insatisfeito com a decisão do Governador, relativamente à substituição do Vice-governador, deblaterão e contestarão a decisão, mas nenhum abandonará a comodidade dos cargos no Governo, justamente porque as oposições não dispõem de coisa alguma para oferecer aos situacionistas em retirada do Governo. Contudo, nenhum deixará as tetas do Governo.
Nem sequer o líder político Themístocles Filho abandonará o Governador e/ou ao governismo para aderir às oposições. Os cargos que todos têm no Governo, as oposições não têm oportunidades equivalentes para contemplar e/ou oferecer aos governistas em retirada. Portanto, ninguém deixará o Governo e o Chefe do Poder deverá mantê-los com os cargos ocupados no Estado, desde que permaneçam na base governista.
Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras-APL, advogado da União (aposentado), Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos, atual Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado do Piauí.
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