Trump ameaça com tarifas e enfraquece o multilateralismo, dizem líderes do Brasil e China

Em reunião do Brics, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que as guerras tarifárias “perturbam gravemente” a economia global, enquanto Lula destacou que as sanções secundárias ameaçam as instituições internacionais. Ambos defenderam uma agenda de cooperação multilateral e criticaram a postura dos Estados Unidos.

Trump e as tarifas: ameaças e reforço ao unilateralismo

O ex-presidente Donald Trump tem ampliado sua postura protecionista, ameaçando introduzir tarifas caso países estabeleçam relações comerciais com considerados inimigos. A Organização Mundial do Comércio (OMC) enfrenta dificuldades devido à falta de nomeações de integrantes pelos Estados Unidos, o que enfraquece o organismo internacional.

Segundo especialistas, essa situação faz com que os EUA revejam compromissos assinados internacionalmente, agindo em violação às próprias leis de comércio. Essa postura de revogação de compromissos históricos compromete a credibilidade do país no cenário global.

Defesa do multilateralismo e o papel da China e do Brasil

Durante o discurso na reunião do Brics, Xi Jinping reafirmou o compromisso da China com o multilateralismo, defendendo a ONU, a ativação da próxima reunião da OMC e ações pelo clima na COP. Lula também reforçou essa postura, afirmando que o Brasil busca fortalecer os laços internacionais e ampliar sua atuação econômica, apoiando a cooperação entre várias nações.

Aumento das relações internacionais do Brasil

De acordo com análises, a postura do Brasil de buscar parcerias diversas responde à crescente rejeição às políticas unilaterais dos EUA. Essa estratégia pode diminuir a centralidade dos Estados Unidos no cenário internacional, mesmo que ainda mantenham grande relevância.

Impactos no equilíbrio global

Especialistas avaliam que a tendência de diversificação das alianças internacionais e o enfraquecimento do unilateralismo americano tendem a redistribuir o poder global. O Brasil, com sua política de soft power, tem potencial para ampliar sua influência, mesmo sem ser uma potência militar.

O discurso de Lula e Xi Jinping reforça a prioridade de fortalecer o multilateralismo frente às ações unilaterais dos EUA, buscando um cenário internacional mais equilibrado e cooperativo.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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