Trump quer usar o Fed para reduzir custo da dívida dos EUA

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Após anunciar sua intenção de destituir a diretora do Fed, Lisa Cook, Trump intensificou seus esforços para controlar a autoridade monetária dos EUA. Ele busca uma maioria no conselho do banco central para implementar uma política que, segundo críticos, poderia prejudicar a estabilidade econômica e ampliar a dívida do país.

Trump tenta exercer influência sobre o Federal Reserve

Nesta semana, o ex-presidente afirmou estar pronto para uma disputa legal contra a diretora do Fed, Lisa Cook, na tentativa de substituí-la. Trump também espera consolidar uma maioria no conselho do banco central para impulsionar sua campanha por taxas de juros mais baixas, o que, segundo ele, economizaria “centenas de bilhões” de dólares ao país.

Impacto na dívida e riscos fiscais

Especialistas destacam que o aumento dos custos da dívida americana se deve a déficits maiores e juros elevados. Para reverter esse cenário, a maioria dos economistas acredita que a saída está em reduzir gastos públicos e aumentar impostos, e não na pressão sobre o Fed para baixar juros. “É a política fiscal que precisa ser ajustada corretamente para manter a inflação sob controle”, afirma o professor Eric Leeper, da Universidade da Virgínia.

Leeper explica que a tentativa de usar o Federal Reserve como instrumento de alívio fiscal, conhecida como “dominância fiscal”, representa um risco para a economia. “Visto que os juros podem passar a ser uma ferramenta para manter a solvência do governo, a situação se assemelha ao padrão de países de mercados emergentes”, alerta o economista.

Perspectivas e consequências para o mercado

As especulações sobre a influência de Trump sobre o Fed causaram instabilidade nos mercados, com quedas nos títulos de 30 anos e no dólar nesta semana. Conforme avalia Steve Barrow, do Standard Bank, essa mudança de foco pode prejudicar a moeda americana e aumentar os rendimentos dos títulos, além de estimular o interesse por alternativas como criptomoedas e ouro.

Segundo uma pesquisa do Bank of America, mais da metade dos gestores de fundos acredita que o próximo presidente do Fed poderá recorrer a políticas de flexibilização quantitativa ou controle da curva de juros, medidas que visam conter o peso da dívida pública.

O cenário político e suas implicações

O mandato de Jerome Powell, atual presidente do Fed, termina em maio de 2026, e Trump já indicou que nomeará seu sucessor. Com a tentativa de influenciar a direção do banco central, há aumento da tensão entre a administração e o regulador.

Powell costuma afirmar que a dívida dos EUA está em rota insustentável, mas também ressalta que a política monetária deve ser independente de objetivos fiscais. No entanto, o esforço de Trump mostra uma tentativa de trazer o Fed para a esfera política — uma postura que, segundo analistas, pode comprometer a credibilidade do banco central.

De acordo com George Saravelos, do Deutsche Bank, “o Fed está agora sujeito a riscos crescentes de dominância fiscal”, uma situação que, embora mais comum em países emergentes, pode estar começando a se consolidar nos EUA.

Os efeitos dessa turbulência já afetam os mercados financeiros, com destaque para a valorização de ativos alternativos, como ouro e criptomoedas, diante da perspectiva de uma política monetária influenciada por interesses políticos.

Por fim, analistas afirmam que as decisões do Fed, mesmo em meio às pressões políticas, continuam a ser orientadas por fundamentos econômicos, com Jerome Powell destacando recentemente que qualquer ajuste na política de juros será baseado na análise da conjuntura econômica, conforme o simbólico em Jackson Hole.

Para mais informações, acesse o site do O Globo.

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**Tags:** Economia, Federal Reserve, dívida pública, política monetária, Donald Trump

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Com informações do Jornal Diário do Povo

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