A Palavra Amiga?
Depois de mais uma vez ler e reler novamente toda a Sagrada Escritura nos veio a seguinte reflexão: o que realmente conduz a mente humana? Muita gente mesmo em pleno século da modernidade tecnológica necessita de uma Palavra Amiga. Temos o hábito de ler a Sagrada Escritura quatro vezes ao ano. Janeiro a março. Abril a junho. Julho a setembro. Outubro a dezembro. É um método norteamericano de realmente apoderar-se da Palavra de Deus. Fazer com que a mesma adentre ao nosso coração e de fato se solidifique. Mas ainda tem gente que ler a Bíblia? Tem; inúmeras. A grande maioria é realmente formada por grandes intelectuais. Afinal qual o segredo dos Judeus? Não abrirem mão de Deus. Quem ler constantemente a palavra amiga com certeza deve colocar Jesus Cristo, Deus; como prioridade absoluta. Tudo na vida é apenas uma questão de interesse. Quando se quer de fato arranja-se tempo. Mas quem ainda pensa desta forma? Número realmente maior do que você imagina. É uma espécie de pêndulo seguro!
A Palavra Amiga? Quem não a deseja encontrar? E a mesma é melhor ainda quando quem a concede não deseja nada em troca! Existe um certo ceticismo quanto à gratuidade religiosa. Tudo que atualmente advém de religiões ou de religiosos o povo fica logo desconfiado. É que nem o bom cristão sábio, quando vai a Igreja aos domingos sabe no que o sermão vai terminar. Se for de boa índole o mesmo não vai transgredir a Palavra de Deus. Se for de má intenção e com pretexto arrecadatório vão circular, circular e a homília vai retornar à pidança natural. Seria esse o motivo de poucas pessoas fixarem-se em uma paróquia? O sermão realmente move os fiéis! E é um direito da pessoa (do fiel) sentir-se confortável com o que busca! Afinal, quem em sã consciência sai de casa e vai ficar ouvindo palavras que atormentam o cérebro e parece muito mais advinda de um feirante do que um sacerdote de Cristo? A mente das pessoas anda clamando por palavras amigas e que possibilitem o bom início da semana! Quem tiver com seus sermões do tempo da cabaça e da libertação que fique consigo mesmo. O povo deseja a palavra amiga.
Palavra Amiga? É o que todo bom fiel procura nos dias de hoje! É que nem streaming? Dificilmente alguém tem apenas uma assinatura? Isso quer dizer que a mistura de religiões nos dias de hoje se tornou algo natural? Certo mesmo é que cada um possa ter a sua e manter a fidelidade; no entanto, muitos circulam de Igreja em Igreja ou de paróquia em paróquia a cada final de semana. E onde isso mais acontece? No catolicismo romano. Qual a maior razão? É muita rifa, bingos, feijoadas e etc e tal. A cada final de semana parece mais um novo negócio surgindo? Mas nas Igrejas evangélicas não é diferente? É bazares, encontros de juventude e etc e tal. Tudo isso são formas de fidelização de fiéis? Muitos estudiosos dizem que tudo é além disso. Preocupação de fato com círculos bíblicos e grupos de visitas a doentes e necessitados materialmente ninguém deseja este tipo de trabalho? Quando tem alguém que faz isso é sempre alguém que naturalmente dispõe de um pouco mais de tempo? Certo mesmo é a decadência de pensar na coletividade! O coletivo é algo raro nos dias de hoje. A gratuidade está se tornando raridade. E não devia ser assim! Ambientes de gratuidade e valorização dos outros impulsiona e faz sentir-se “o bom ar”. Quem é que não deseja a palavra amiga e gratuita?
“A fé não opera no reino do possível. Não há glória para Deus naquilo que é humanamente possível. A fé começa onde o poder do homem termina. George Müller
Por Josenildo Melo
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