CVM investiga oferta de valores mobiliários por firma estrangeira no Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu uma investigação sobre a oferta de valores mobiliários por uma firma estrangeira que atua no Brasil sem a devida autorização. O processo foi iniciado após a descoberta de que a empresa utiliza seu site e divulgação para captar investidores residentes no país, apesar de estar sem registro na autarquia.

CVM já havia emitido ordem de interrupção contra a XTB

Há dois anos, a CVM emitiu uma stop order — ordem de interrupção de funcionamento — contra a corretora XTB, após encontrar evidências de que a companhia buscava captar clientes brasileiros por meio de seu site (https://www.xtb.com/int-pt) e de divulgadores locais, mesmo sem estar registrada. Segundo a autarquia, a atuação da empresa violava as normas do mercado de capitais brasileiro.

Parceria com firma brasileira não resolveu o problema

Apesar da assinatura de um acordo de “parceria” entre a XTB e a Finvest DTVM, instituição brasileira registrada na CVM e no Banco Central, a CVM entende que a situação não foi resolvida. A firma de investimento continua sendo investigada e, junto com Marcos Moretti, responsável pela área de conformidade da Finvest, está sob processo judicial.

Procedimentos da CVM contra a Finvest DTVM

A autarquia também está processando a Finvest DTVM e Marcos Moretti, a fim de apurar práticas que possam estar infringindo as regulações locais e promovendo a captação irregular de investidores brasileiros. A atitude reforça a intenção da CVM de coibir atividades não autorizadas por firmas estrangeiras no mercado nacional.

Perspectivas para o mercado de investimentos no Brasil

A atuação da CVM demonstra o compromisso de proteger os investidores brasileiros contra ofertas ilegais de valores mobiliários por companhias não registradas, reforçando a importância da fiscalização eficiente. A autarquia recomenda que os investidores estejam atentos a ofertas que não apresentem registros autorizados e busquem informações em fontes confiáveis.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site do Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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