Bolsonaro enfrenta esofagite e deve intensificar tratamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por uma endoscopia no Hospital DF Star, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, onde foi diagnosticado com “intensa esofagite com processo inflamatório, erosões mucosas e gastrite moderada”. Os médicos recomendam tratamento medicamentoso, e o ex-mandatário estará em repouso doméstico durante todo o mês de julho, conforme noticiado em boletim médico publicado em sua rede social.

A recuperação de Bolsonaro e as recomendações médicas

Bolsonaro, que já havia enfrentado uma cirurgia extensa e internações recentes devido a complicações de saúde, como pneumonia e crises recorrentes de soluços, deve agora intensificar o cuidado com sua alimentação e evitar atividades públicas. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi quem anunciou que o ex-presidente permanecerá em “repouso domiciliar para recuperação completa”.

Com a mudança em seu estado de saúde, Bolsonaro precisou cancelar compromissos em Santa Catarina e Rondônia. O ex-presidente havia comunicado a aliados que não compareceria a um evento do PL 60+ na Câmara dos Deputados, em Brasília, após ter se sentido mal. Desde então, ele estava sob tratamento com antibióticos e instruído a reduzir sua agenda pública.

Os desafios de saúde do ex-presidente

A saúde de Jair Bolsonaro tem se mostrado um desafio contínuo desde que ele sofreu um atentado em 2018, quando foi esfaqueado. Desde então, já passou por sete procedimentos cirúrgicos e tem enfrentado complicações, como os episódios de soluços prolongados, que têm causado desconforto e dificultado sua fala. Recentemente, o ex-presidente mencionou que esses episódios são “uma crise rara que dura de 24 horas a uma semana”.

Tratamento e reeducação alimentar

O médico responsável por seu tratamento, Cláudio Biroloni, afirmou que Bolsonaro precisa passar por uma “reeducação” alimentar, essencial para a resolução de suas crises de soluços. Segundo o médico, o ex-presidente pode estar consumindo alimentos de maneira inadequada, engolindo muito rápido e falando enquanto se alimenta, o que contribui para o agravamento de seu quadro. “Será preciso reeducá-lo para diminuir as crises de soluço”, alertou Biroloni.

A necessidade de um novo cuidado com a alimentação aparece em um momento crítico, visto que as crises de soluço foram reconhecidas pelo ex-presidente como um dos efeitos colaterais da facada que sofreu, que acarretou em diversas complicações de saúde ao longo dos anos. Em um evento recente, enquanto relatava sua condição, Bolsonaro afirmou: “Meu sentimento como paciente é que a última cirurgia foi muito bem executada”.

Impacto na vida política e futura agenda de Bolsonaro

Além dos problemas de saúde que têm afetado sua vida pessoal, as ausências e cancelamentos de compromissos políticos podem impactar seu retorno ao cenário político. Nos últimos dias, Bolsonaro participou de uma manifestação na Avenida Paulista e se reuniu com aliados em Belo Horizonte, mesmo sob recomendações médicas de repouso. Este comportamento tem gerado discussões sobre a possibilidade de um novo futuro político e sua resiliência diante das adversidades de saúde.

A saúde do ex-presidente continua sendo monitorada de perto por sua equipe médica, e o boletim atualizatário será fundamental para alinhar as estratégias de recuperação e o planejamento político diante da sua popularidade, que persiste entre parte da população brasileira, apesar das adversidades que enfrenta. Afinal, Bolsonaro sempre se destacou por sua postura de combate e enfrentamento não só nas urnas, mas também na vida. Agora, a batalha é pela saúde.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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