Motta afirma que derrota do projeto do IOF reflete o sentimento da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quarta-feira (26) que a votação que derrubou o decreto do governo que aumentava o IOF “representa o sentimento da Casa”. Em entrevista, ele afirmou que cada Poder deve compreender seus limites dentro do sistema democrático.

Reação ao placar de votação e clima político

Após a votação expressiva na Câmara, com 383 votos favoráveis e 98 contrários, Motta afirmou que não há mal-estar com o governo, apesar da polêmica. “Não tem o que explicar, está lá o resultado da votação, é o sentimento da Casa. Não tem mal-estar, essas coisas são colocadas e cada Poder tem que entender o limite dele, é da democracia”, declarou após o encerramento da sessão.

Diálogo com o Executivo

Motta ressaltou que não teve reuniões com integrantes do governo desde que decidiu pautar a proposta na Câmara, mas garantiu que, caso seja procurado, estará disposto a conversar com membros do Poder Executivo. “Se for procurado, irei dialogar”, frisou.

Histórico da crise do IOF

Segundo o presidente da Câmara, o episódio é uma consequência de uma sequência de alterações no IOF. Desde maio, o governo publicou três decretos diferentes sobre o tema. O primeiro, no dia 22 daquele mês, elevou as alíquotas de várias operações financeiras.

Na mesma data, o governo recuou parcialmente, retirando a tributação das remessas de fundos brasileiros ao exterior. Contudo, após forte reação de setores do mercado e parlamentares, foi publicado um novo decreto “recalibrando” os valores do IOF, que, mesmo assim, teve o decreto derrubado pelo Congresso.

Perspectivas futuras

O episódio evidencia o impasse entre os poderes e a complexidade do tema tributário no Brasil. O governo deve analisar os próximos passos diante da derrota, enquanto a Câmara reforça sua posição de limite às ações do Executivo.

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Com informações do Jornal Diário do Povo

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