Rota do Estreito de Ormuz responde por 20% do consumo mundial de petróleo
Entre o início de 2022 e maio deste ano, diariamente passaram pelo Estreito de Ormuz de 17,8 a 20,8 milhões de barris de petróleo bruto, condensado ou combustível, revela a plataforma de monitoramento marítimo Vortexa. A rota representa aproximadamente 20% do consumo mundial de petróleo, destacando sua relevância para a geopolítica e a economia global.
Importância estratégica do Estreito de Ormuz
Localizado entre o Irã e Omã, o Estreito de Ormuz é uma das principais rotas para o transporte marítimo de petróleo no mundo. Sua importância é tanta que qualquer desacordo ou conflito na região pode afetar os preços do petróleo e a estabilidade do mercado energético internacional. Segundo analistas, a dependência da passagem faz do estreito um ponto sensível para a segurança global.
Monitoramento e riscos na rota
De acordo com dados da plataforma Vortexa, o volume de petróleo que atravessa o estreito mostra variações ao longo do período, mas mantém uma média elevada, reforçando a sua função vital. \”Qualquer interrupção no fluxo por esse canal pode causar oscilações no preço do petróleo e impactar o abastecimento mundial\”, explica José Santos, especialista em comércio internacional.
Questões geopolíticas e segurança marítima
O estreito tem sido palco de tensões entre Irã e Estados Unidos, além de conflitos envolvendo países vizinhos. Essas disputas elevam o risco de bloqueios, o que poderia interromper drasticamente o fluxo de petróleo e afetar a economia global. Diversas autoridades marítimas reforçam a necessidade de monitoramento constante e de medidas diplomáticas para garantir a passagem segura.
Impacts futuros e perspectivas
Especialistas afirmam que, apesar do risco, o fluxo no Estreito de Ormuz deve permanecer elevado, dada sua importância para a economia mundial. No entanto, a crescente instabilidade na região e as tensões geopolíticas podem gerar incertezas significativas nos próximos anos. As entidades internacionais permanecem vigilantes quanto à estabilidade dessa rota vital.
Para mais detalhes, confira a matéria no G1.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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