Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul - Foto: Reprodução

Presidente da Coreia do Sul tem processo de impeachment negado


O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, evitou neste sábado (7) o processo de impeachment graças ao boicote dos parlamentares do seu partido. Eles não compareceram à votação de uma moção de destituição, apresentada pela oposição após imposição efêmera de uma lei marcial na terça-feira (3).

A aprovação do impeachment precisava dos votos de 200 dos 300 deputados, mas apenas 195 parlamentares compareceram à votação.

“Portanto, declaro que a votação sobre o tema não é válida”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik.

Hoje, Yoon Suk Yeol pediu desculpas por decretar uma lei marcial na terça-feira pela primeira vez desde a instauração da democracia em 1987.

Os deputados opositores, majoritários na câmara, conseguiram votar contra o decreto e forçaram Yoon a revogar a ordem na madrugada de quarta-feira. Foi uma noite de drama e manifestações de rua nesta nação-chave para o tabuleiro geopolítico dos Estados Unidos na Ásia.

Desde então, Yoon não tinha se pronunciado em público apesar da multiplicação dos pedidos de renúncia de manifestantes e oposição, que o acusam de “insurreição”.

“A declaração da lei marcial surgiu de minha urgência como presidente”, explicou Yoon em um discurso televisionado na manhã deste sábado (7).

“Contudo, no processo, provoquei ansiedade e inconveniência à população. Me desculpo sinceramente ante os cidadãos que se sentiram muito angustiados”.

Entretanto, o presidente não apresentou sua renúncia. “Deixarei nas mãos do meu partido estabilizar a situação política no futuro, incluído o meu mandato”, assegurou.

Da Redação

talvez você goste

Você sabe da última?

Circula nas redes sociais um vídeo em que um Padre aparece fazendo “coisas impublicáveis” até mesmo em palavras. Mas isso não é novidade indaga-se neste

Leia mais »